Arroz - Machado busca a liberação de silos para o arroz em Brasília
Data:
09/01/2008
Secretário estadual da Agricultura reúne-se, nesta quarta-feira (9), com os ministros da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário. Pedido principal é para liberar 115 mil toneladas de arroz em oito unidades da Cesa no RS O secretário estadual da Agricultura, João Carlos Machado, estará em Brasília nesta quarta-feira (9) para audiências com os ministros da Agricultura, Reinold Stephanes, às 11h, e do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, às 14h. Machado vai tratar do escoamento da próxima safra de grãos no Estado. "O governo do Estado quer conversar sobre o assunto com a antecedência necessária para evitar problemas aos produtores na época da colheita", explica o secretário. Às 15h30, o assunto será discutido em reunião na Conab. Machado informará os ministros que oito das 23 unidades da Cesa (Porto Alegre, Camaquã, Bagé, Cachoeira do Sul , São Gabriel, São Luiz Gonzaga, Rio Grande e Santa Vitória do Palmar) ainda possuem grãos de safras passadas, estando com a sua capacidade de recebimento limitada. O estoque do governo federal de arroz é a principal preocupação, já que existem 115 mil toneladas do cereal armazenadas nos depósitos da Cesa no RS. "O problema é pontual, mas precisa ser tratado para não gerar problemas mais a frente", observa. Conforme o secretário, a quantidade de arroz estocada é pequena, se levarmos em conta o consumo de 1,1 milhão de toneladas por mês de arroz no Brasil. "Mesmo assim, se não for tomada uma ação de logística, pode atrapalhar a entrega do produto colhido em algumas regiões do Estado", alerta o secretário. Em Camaquã, na região Sul do Estado, por exemplo, cerca de 70% da capacidade total está ocupada por grãos de safras passadas. A sugestão do governo estadual é que este acúmulo de grãos seja concentrado em apenas uma ou duas unidades, liberando as demais aos produtores. O secretário da Agricultura diz que quer ouvir a opinião e a experiência dos ministros em relação ao tema. "Juntos, vamos achar a melhor solução", afirma.