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Soja - Produtor vendeu percentual maior da soja por menos
Data: 14/01/2008
 
Na safra em que a soja atinge os maiores preços da história, o produtor brasileiro se divide entre a felicidade e o pesar. É que ele vendeu parte da colheita antecipadamente a valores bem abaixo dos atuais. Em média, a comercialização chegou a 27% até julho de 2007 - a preços entre US$ 6 e US$ 8 o bushel, quando hoje vale até por US$ 13 o bushel na Bolsa de Chicago (CBOT). Diante da frustração de ter "deixado de ganhar o dobro", a tendência é que um volume menor da temporada 2008/09 seja fixado antecipadamente. Na colheita 2006/07, por exemplo, apenas 6% foram vendidos até julho.
Segundo a AgRural, o estado que mais aumentou a venda antecipada em relação à safra anterior foi o Paraná. Na temporada 2006/07, havia vendido 3% entre janeiro e julho. Nesta, chegou a 30%. Em Mato Grosso o percentual subiu de 11% para 42%.
"Nesta safra o produtor perdeu grande oportunidade de recuperar as perdas anteriores. Na próxima, ele vai antecipar menos", acredita Rui Prado, presidente da Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja) de Mato Grosso. Na sua avaliação, a tendência para 2008/09 é o sojicultor inverter a estratégia.
Argino Bedin, presidente da Cooperativa Agropecuária Industrial Celeiro do Norte (Coacen), em Sorriso (MT), também aposta em uma comercialização antecipada menor. Na cooperativa, a venda chegou a 60% da colheita em novembro, a preço médio de US$ 11 a saca. Para 2008/09, ele acredita que esse percentual possa ser reduzido à metade. "O mercado para soja é promissor até 2010 e estamos mais antenados sobre isso", avalia.
"O campo não teve prejuízo. Mas esse sentimento de que poderia ter feito o dobro de dinheiro na mesma safra existe", diz Fábio Turquino Barros, da AgraFNP. Ele recorda que, em julho de 2007, por exemplo, quando o produtor estava decidindo vender, o contrato de março de 2008 da CBOT indicava US$ 8,69 o bushel, considerados remuneradores naquele momento.
Fernando Muraro, da AgRural, lembra que o Centro-Oeste tem um passivo enorme a quitar e que, desde 2004, o produtor não conseguia negociar preços acima de R$ 30 a saca (60 quilos), valor alcançado em junho do ano passado. Hoje, ficam acima de R$ 40 a saca. "Em 2005, esse limite estava em R$ 20 a saca. Quando surgiu a oportunidade, ele aproveitou e fixou para garantir seus custos", diz.
Apesar de lamentar o que poderia ter ganho, o mega-produtor Eraí Maggi, de Mato Grosso, concorda com a estratégia de fixar cedo e garante que continuará com o mesmo comportamento. "Já travei 15% da safra 2008/09", anuncia. Ele vendeu 70% da produção atual a preços médios de US$ 12 a 13 por saca e está colhendo com o grão valendo US$ 22 a saca.
Leandro Mussi, sojicultor de Sinop (MT), lembra que seu lucro líquido poderia ser seis vezes maior. "Pago meu custo de US$ 500 por hectare e, a cada 50 sacas vendidas a US$ 22, tiro líquido US$ 600, ante os US$ 100 que vou lucrar vendendo a US$ 12", calcula.

Fonte: Gazeta Mercantil
 
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