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Trigo - Estoque de trigo é suficiente até maio
Data: 15/01/2008
 
A suspensão nos registros para exportação de trigo na Argentina pode deixar o Brasil sem o cereal a partir de maio, e elevar o preço para os moinhos brasileiros em, no mínimo, 10% após esse prazo, dependendo do volume importado. Para alguns especialistas, os registros das 3 milhões de toneladas para o ano de 2007/08 compradas pelo Brasil - e que serão entregues até fevereiro desse ano - são suficientes em um primeiro momento. Mas, mas se a restrição na Argentina, retomada no início de dezembro, persistir, será necessário buscar o cereal em outros mercados fora do Mercosul.
Segundo a COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO (CONAB), o Brasil consome um total de 10,5 milhões de toneladas de trigo, e produz apenas 3,5 milhões de toneladas desse total. Com isso, serão necessários 4 milhões de toneladas para suprir o mercado nacional até a chegada da SAFRA em outubro. Para Alex Chaves, Analista de Trigo da CONAB, se a Argentina não liberar os registros, nos próximos meses pode haver um "acréscimo no preço do trigo proporcional ao volume importado".
De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias de Trigo (Abitrigo), a Argentina ainda teria cerca de 1,5 milhão de tonelada para a exportação, que segundo Luiz Martins, presidente do conselho deliberativo da Abitrigo, serão usados na produção de farinha para exportação dentro da própria Argentina. "Eu não acredito que ela possa liberar novamente os embarques justamente por esse favorecimento que os moinhos de lá encontram na produção da farinha de trigo", diz Martins, se referindo à taxa de 10% que o governo argentino cobra para exportar farinha de trigo contra os 28% que eles cobram no caso do grão. "Por esse motivo defendemos que o governo brasileiro elimine a Tarifa Externa Comum (TEC) para a compra de trigo em outros mercados", reivindica novamente Martins.
Já Pablo Maluenda, analista de gerenciamento de risco da FCStone, acredita que o mercado argentino deve abrir novamente e não concorda com os números divulgados. "A Argentina possui algo em torno de 3 milhões de toneladas para negociar, e com a chegada da SAFRA de soja e milho, ficaria difícil estocar esses grãos", explica.
Mas Flávio Turra, Gerente Técnico da Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), alerta que caso a TEC seja derrubada, os produtores brasileiros podem se sentir desestimulados e diminuirem ainda mais o investimento nessa cultura. "A exposição contínua do produtor aos preços baixos só reduziria ainda mais a produção nacional", avisa.
A suspensão dos registros de exportação da Argentina foi uma das principais responsáveis pela alta de 29% no preço do trigo brasileiro em menos de um ano. Entre fevereiro de 2007 e janeiro de 2008, o cereal, cuja tonelada era cotada em R$ 460 em algumas cidades do Paraná, passou para R$ 650 na metade do segundo semestre. A primeira suspensão para registros de exportação na Argentina ocorreu em março de 2007 devido a problemas com o clima.

Fonte: Gazeta Mercantil
 
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