Produtores de soja de Mato Grosso do Sul estão preocupados com o avanço da ferrugem asiática. O estado tem o maior número de focos do país. A ferrugem asiática atacou parte da lavoura de soja do agricultor Darci Bender, em Dourados. Logo que descobriu a doença ele fez a aplicação do fungicida e gastou em média R$ 40,00 por hectare. Até o fim da safra, o produtor deve fazer mais uma pulverização do veneno. De acordo com o Consórcio Antiferrugem, que monitora os focos em todo o país, até agora foram registrados 256 focos em lavouras comerciais nesta safra. Mato Grosso do Sul tem o maior número: 125. Seguido do Paraná, com 115, e Goiás, com 11 casos. Também foram confirmados focos em Mato Grosso, Tocantins e no Rio Grande do Sul. Em Mato Grosso do Sul uma lei estadual determinou o vazio sanitário para tentar controlar a doença. Os produtores rurais não plantaram soja do dia 1 de julho até o dia 30 de setembro. E antes de iniciar o plantio desta safra todos tiveram de informar a área e as cultivares utilizadas no campo. Medida que, segundo o técnico da Embrapa Alexandre Roese, ajudou a diminuir os focos da doença em relação às safras passadas. “Atrasou um pouco o surgimento da ferrugem nesta safra e também está tendo uma disseminação mais lenta”. Ano passado, Mato Grosso do Sul registrou 613 focos da doença.
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Produtores de soja de Mato Grosso do Sul estão preocupados com o avanço da ferrugem asiática. O estado tem o maior número de focos do país. 