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Arroz - Preços mais estáveis, com anúncio dos leilões
Data: 18/01/2008
 
O impacto psicológico do anúncio da realização de dois leilões da Conab para retirar arroz da Companhia Estadual de Silos e Armazéns do Rio Grande do Sul (Cesa) até o final de janeiro, fez com que as cotações do arroz se mantivessem praticamente estáveis na semana que se encerra.
Segundo dados do Cepea/Esalq e BM&F, a cotação média da saca de 50 quilos do arroz em casca no território gaúcho, com 58% de inteiros, entregue na indústria (frete incluso), fechou em R$ 25,60 nesta quinta-feira, pequena variação sobre os R$ 25,51 da semana passada. No mês, o produto acumula variação de 8,36%.
O indicador demonstra que houve uma desaceleração na recuperação de preços, que ainda está cerca de R$ 1,00 abaixo do custo de produção estimado para o arroz irrigado do Rio Grande do Sul. Na maioria das praças, o preço referencial ao produtor gira entre R$ 24,00 e R$ 25,00, exceto no Litoral Norte e as exceções às variedades nobres. Em Alegrete, confirma-se negociação de arroz das variedades nobres, com mais de 60 de inteiros a R$ 30,00. Nota-se uma procura maior pelo arroz mais inteiro e das variedades nobres, principalmente das indústrias do Centro-Oeste e Sudeste, mas também no próprio mercado regional sulista.
Percebeu-se, no entanto, que de uma maneira geral as grandes indústrias recuaram suas posições e, no momento, aguardam o leilão para ver o comportamento do mercado.
O edital do primeiro dos dois leilões do mês, publicado pela Conab nesta quinta-feira, indica a venda de 78,8 mil toneladas de arroz, ao contrário das 75 mil previstas. A diferença não é significativa e ocorre por questões operacionais e de aproveitamento da logística. Será arroz de safras mais antigas e o preço inicial é de R$ 25,50. Ainda durante a semana, produtores se manifestaram solicitando mecanismos de comercialização para garantia de preços na safra. Pepro e contratos de opção são as modalidades preferidas no momento, em razão da baixa capacidade de armazenagem. A Conab tem quase 1,5 milhão de toneladas de arroz estocadas no Rio Grande do Sul.
OUTROS ESTADOS
O mercado catarinense manteve negócios girando entre R$ 22,00 e R$ 23,50, dependendo da região. Neste estado, algumas lavouras já começam a ser colhidas para o preparo da soca, ou rebrote, das lavouras.
No Mato Grosso a saca de 60 quilos do arroz longo fino manteve a estabilidade entre R$ 28,00 e R$ 33,00 dependendo da praça. Em Sinop e Sorriso é cotado, em média, a R$ 30,00, enquanto em Cuiabá e Várzea Grande asseguram valoração de R$ 33,00. O atraso na safra e a falta de produto de qualidade seguem mantendo a valorização do produto.
INDÚSTRIA
As indústrias gaúchas e catarinenses adotaram a cautela como arma de negociação neste período, com a vantagem do impacto psicológico do anúncio de leilões de estoques públicos. Todavia, se as grandes empresas recuaram um pouco em suas posições de demanda, outras ampliaram a compra de arroz, especialmente das variedades nobres, na fronteira gaúcha. Para os analistas, no entanto, até o final de janeiro a indústria manterá esta postura cautelar, o que indica o esfriamento das altas de preços e uma provável estabilidade na faixa atual. Nota-se, no entanto, que os produtores estão vendendo pouco, em razão dos baixos estoques privados.
Na última semana a média dos preços do fardo do arroz beneficiado subiu para a casa dos R$ 36,00/R$37,00. O fardo de 30 quilos do arroz tipo 1 chega a São Paulo entre R$ 31,00 e R$ 49,00 dependendo da marca e das características do produto.
A saca de 60 quilos do arroz beneficiado é cotada a R$ 50,00 segundo dados da Corretora Mercado, de Porto Alegre, chegando entre R$ 68,00 e R$ 70,00 em São Paulo. A mesma corretora cota a saca de arroz em casca de 50 quilos (padrão) em R$ 25,00, o canjicão a R$ 34,00 e a quirera a R$ 27,00 a saca, com ligeira alta. A tonelada do farelo de arroz fica em R$ 320,00.
A previsão de exportação de arroz do Brasil foi 17% superior ao previsto em 2007, batendo em 295 mil toneladas, com predominância da venda de quebrados para o continente Africano. As importações bateram na casa de 1,038 milhões de toneladas, com cerca de 90% de produto beneficiado. Apesar do excesso das compras, os números são inferiores ao esperado, que era de 1,2 milhão de toneladas. O ideal, segundo analistas, seria que o Brasil tivesse importado no máximo 750 mil toneladas, o que permitiria o país uma passagem de safra com estoques públicos mais enxutos e mais armazéns disponíveis.
  
Fonte: Planeta Arroz
  
 
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