Soja - Exportação de soja reduz pelo 2º ano consecutivo em Mato Grosso
Data:
23/01/2008
Pela segunda vez consecutiva, a soja, principal produto da pauta de exportações de Mato Grosso, fecha 2007 com queda nas vendas externas. Os embarques da oleaginosa in natura fez com que o resultado total do complexo ficasse negativo, apesar do farelo, óleo e lecitina terem apresentado aumento. A primeira redução ocorreu em 2006, quando foram vendidos US$ 3,102 bilhões queda de 5,05% se comparado aos US$ 3,267 bilhões negociados em 2005. No ano passado, as vendas da oleaginosa caíram ainda mais, registrando US$ 2,911 bilhões contra US$ 3,102 bilhões de 2006, uma retração de 6,16% ou US$ 191 milhões. O volume físico negociado no mercado externo também reduziu, baixando de 13,366 milhões de toneladas (t) em 2006 para 10,207 milhões (t) no ano passado (-23,6%). Os balanço sobre as exportações e importações estaduais em 2007 foi divulgado ontem pelo presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), Mauro Mendes. A venda de soja em grão despencou de US$ 2,263 bilhões em 2006 para US$ 1,889 bilhão no ano passado, uma retração de 16,53%. O volume exportado do grão baixou de 9,920 milhões (t) em 2006 para 6,882 milhões (t) no ano passado, redução de 30,6%. O presidente da entidade, afirma que a redução ocorrida em 2007 estava prevista, já que está em desenvolvimento a industrialização do produto no Estado, e prevê que a redução no envio de grãos a outros países vai permanecer ainda em 2008 e gradativamente nos próximos anos. "Com a vinda de várias indústrias de esmagamento de soja, a tendência é que os embarques reduzam a cada ano, agregando valor ao produto de Mato Grosso. Vamos ter a capacidade de processamento igual a de produção", prevê ao acrescentar que apesar de haver a diminuição na comercialização do grão, a venda dos subprodutos como farelo, óleo e lecitina aumentaram. As embarcações do farelo de soja fecharam em US$ 725,846 milhões em 2007 ante a US$ 604,108 milhões em 2006, aumento de 20,15%. Já para o óleo, as vendas aumentaram de US$ 231,344 milhões para US$ 291,524 milhões, expansão de 26,01%. A lecitina totalizou uma venda de US$ 5,337 milhões no ano passado contra US$ 4,223 milhões em 2006, incremento de 26,08%. Histórico - De acordo com levantamento das exportações do Centro Internacional de Negócios de Mato Grosso (CIN), da Fiemt, em 2003 foram negociados US$ 1,725 bilhão em soja, com aumento de 36,4% em 2004, quando totalizou US$ 2,353 bilhões. Em 2005, as vendas externas da oleaginosa somaram US$ 3,267 bilhões, crescimento de 38,8% sobre o ano anterior.
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Pela segunda vez consecutiva, a soja, principal produto da pauta de exportações de Mato Grosso, fecha 2007 com queda nas vendas externas. Os embarques da oleaginosa in natura fez com que o resultado total do complexo ficasse negativo, apesar do farelo, óleo e lecitina terem apresentado aumento. A primeira redução ocorreu em 2006, quando foram vendidos US$ 3,102 bilhões queda de 5,05% se comparado aos US$ 3,267 bilhões negociados em 2005. No ano passado, as vendas da oleaginosa caíram ainda mais, registrando US$ 2,911 bilhões contra US$ 3,102 bilhões de 2006, uma retração de 6,16% ou US$ 191 milhões. O volume físico negociado no mercado externo também reduziu, baixando de 13,366 milhões de toneladas (t) em 2006 para 10,207 milhões (t) no ano passado (-23,6%).