Umidade, calor e adensamento das lavoura de café , além do esperado volume maior da SAFRA 2008/09, estão contribuindo para a disseminação da ferrugem nas lavouras, especialmente no Paraná. Embora esteja sob controle, segundo os técnicos, a tendência é de a propagação do fungo ficar acima dos níveis considerados normais. Segundo Nivaldo Melo Tavares, diretor da Cooperativa dos Produtores de Café e Leite de Minas Gerais (Cocatrel), "o limite aceitável de infestação de fungos na lavoura é de cerca de 5% da área plantada, após isso é necessário entrar com os defensivos", conclui. Para Wilson Lasmar, da Secretaria de AGRICULTURA de Minas Gerais, em ano de produção alta a propensão ao aumento dos focos de ferrugem é maior. No entanto, nenhuma ocorrência acima do normal ou preocupante foi percebida no Estado. No Paraná, onde a colheita começa em abril, 57% da SAFRA é plantada com adensamento de plantas resistentes ao fungo. Paulo Sérgio Franzini, da Secretaria da AGRICULTURA do Paraná, confirmou a maior incidência de ferrugem no estado nesta SAFRA.
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Umidade, calor e adensamento das lavoura de café , além do esperado volume maior da SAFRA 2008/09, estão contribuindo para a disseminação da ferrugem nas lavouras, especialmente no Paraná. Embora esteja sob controle, segundo os técnicos, a tendência é de a propagação do fungo ficar acima dos níveis considerados normais.