A soja está na fase de formação das vagens na maioria das lavouras de Mato Grosso do Sul. Na região de Dourados, os produtores estão preocupados com o ataque de percevejos. Nesse estágio da planta, é preciso ter muito cuidado para evitar prejuízo.
Na fazenda do agricultor Celestino Piovezan, os percevejos dão trabalho. Nesta safra, já foram feitas duas aplicações com pesticidas. “A gente tem que se prevenir contra todo tipo de praga que ataca a lavoura”, diz.
Especialistas consideram o percevejo uma praga muito mais perigosa para a soja do que as lagartas, porque geralmente o produtor não consegue ver a ação desses pequenos insetos. Para evitar prejuízos, é importante fazer a monitoração da lavoura desde o período de florescimento da planta.
O agricultor pode usar um pano branco para fazer o controle. Se depois de balançar a planta aparecerem dois ou mais percevejos, está na hora de aplicar o veneno.
O agrônomo Crébio José Ávila, da Embrapa, explica que cada praga tem o perfil específico na lavoura. No caso dos percevejos, tanto os mais jovens quanto os adultos podem interferir na produtividade. “Se você se descuidar, pode ter um dano irreversível. Aquele grão que ataca, ele cai, apodrece, e isso dá uma redução na produtividade”, diz Ávila.
Mato Grosso do Sul responde por pouco mais de 8% da produção nacional de soja.
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A soja está na fase de formação das vagens na maioria das lavouras de Mato Grosso do Sul. Na região de Dourados, os produtores estão preocupados com o ataque de percevejos. Nesse estágio da planta, é preciso ter muito cuidado para evitar prejuízo. 