A região das Missões enfrenta um fenômeno que, há dez anos, ocorria somente nas plantações de feijão preto e na soja de ciclo tardio: o ataque da mosca branca. A preocupação de técnicos e produtores se justifica, pois, caso não seja controlada devidamente, pode ocasionar prejuízos, inclusive com a morte de plantas. Verificando lavouras de municípios da área de ação da Cotrisa, o técnico agropecuário da cooperativa, Tiago Mantovani, observou e registrou a presença da mosca branca na cultivar de soja CD 214. A semente foi plantada na primeira quinzena de novembro, no município de Eugênio de Castro. O coordenador do departamento técnico da Cotrisa, Zecarlos Libardoni, salientou que a mosca debilita a planta, diminuindo o número de vagens, sugando a seiva e injetando toxina. 'Ela leva ao enfraquecimento da soja, reduzindo o seu potencial produtivo e podendo até matar as plantas caso não seja controlada', disse. O especialista recomendou que, em caso de constatação do inseto, o produtor entre em contato com a assistência técnica em busca de informações para, no momento certo, usar o produto ideal no combate.