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Soja - Previsão é de mais chuva no Centro-Oeste e de seca no RS
Data: 11/02/2008
 
Lavouras em Mato Grosso, Bahia e Rio Grande do Sul padecem com as intempéries climáticas e, a previsão para os próximos oito dias é de mais chuva no Centro-Oeste e mais seca em território gaúcho. A condição pode agravar a situação da colheita de soja em Mato Grosso, iniciar problemas em Goiás e prejudicar ainda mais o desenvolvimento desse grão no Rio Grande do Sul.
Após breve estiagem, as lavouras de soja mato-grossenses devem voltar a ficar debaixo de chuva a partir de hoje. Estão previstos 190 milímetros (mm) de precipitações até o dia 19, sem janelas de sol. Até a última sexta-feira (08-02), em torno de 5,5 mil hectares de soja prontas para colher já estavam havia uma semana debaixo d’água, segundo a Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja). "O volume de grãos ardidos (com perda de cor e de peso) varia de 20% a 70%, dependendo da região. Isso significa um desconto de 12% a 62% no preço da soja pago pelas tradings", diz Glauber Silveira, presidente da entidade.
O problema em Mato Grosso, explica a meteorologista da Somar, Olívia Nunes, não é o volume de chuva, que até agora está dentro da média histórica, mas a forma como ela está ocorrendo: sem abertura de janelas de sol. Em Sinop, por exemplo, um dos municípios atingidos pelas precipitações contínuas, choveu 108 mm até o dia 7 de fevereiro. Para este último final de semana, a previsão era de um pouco de sol, seguido, a partir de hoje, de novas precipitações até o dia 19.
Segundo Silveira, da Aprosoja, apenas 2% a 3% dos 5,5 milhões de hectares no estado estão colhidos, quando nessa época, esse percentual era para estar em 15%.
As perdas estão maiores no Norte do Estado - que responde por 30% da produção de Mato Grosso - justamente a região que tem a menor rentabilidade do Estado. A previsão para esta safra era de 2% de margem bruta à atividade sojicultora, ante 6% da região Sul, e 18% do Oeste.
Silveira avalia que, por conta desse cenário, o endividamento nesta safra deve aumentar, sobretudo entre os produtores de menor porte. "Um agricultor de 500 hectares que teve problema de grãos ardidos em 200 hectares já está no prejuízo", diz. Além de pior qualidade (ardido), os grãos também estão perdendo peso. Segundo Silveira, em alguns casos, cargas que normalmente pesariam 40 toneladas estão pesando 22. "A soja passa do ponto e começa a ‘emagrecer".
André Madeira, da ClimaTempo, explica que a tendência é que as chuvas em Mato Grosso no mês de março fiquem abaixo da média, mas ainda assim, se apresentem em volume acumulado de 300 mm, ante o histórico de 400 mm.
No Rio Grande do Sul, onde a estiagem também castiga as plantações, o tempo seco deve persistir de hoje até o dia 23 de fevereiro. No município de Santo Ângelo, na região das Missões, choveu 7 mm até o dia 7 de fevereiro, ainda muito longe de atingir a média de 126 mm para o mês. Em janeiro, as precipitações foram abaixo da média e ficaram concentradas em 8 dias apenas.
O coordenador de Grãos da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Jorge Rodrigues, conta que a condição climática já causou cerca de 15% de perda para o milho, o que significa 600 mil toneladas. Ele acredita que 300 mil toneladas serão recuperadas com o plantio da safrinha, que já foi feito no Estado, segundo Rodrigues. Carlos Sperotto, presidente da Farsul, acrescenta que, apesar de não haver um percentual geral para a lavoura do Estado, a soja também já foi afetada. "Algumas regiões perderam 50%, outras 15%. Lavouras não conseguiram se desenvolver ou não estão conseguindo segurar as vagens", detalha Sperotto. Madeira, da ClimaTempo, estima que em fevereiro as chuvas no Rio Grande do Sul continuarão abaixo da média, com regularização a partir de março.
Em Luís Eduardo Magalhães, no Oeste baiano, a perda por estiagem para milho foi confirmada em percentuais entre 10% e 25%, dependendo da região, e para soja algumas perdas pontuais. "As chuvas na última semana foram mais regulares", diz o diretor do Sindicato Rural de Luís Eduardo Magalhães, Celito Missio. Segundo a Somar, a previsão é de que chova 50 mm entre 11 e 23 de fevereiro.

Fonte: Gazeta Mercantil
 
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