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Boi Gordo -UE veta lista de fazendas brasileiras
Data: 15/02/2008
 
Fontes apontam que houve pressão política para inclusão de propriedades e contagem de animais.  
A União Européia (UE) rejeitou mais uma vez a lista de fazendas certificadas pelo Brasil para exportar carne bovina. Ontem, em Bruxelas, representantes do governo entregaram a segunda relação com 523 propriedades. Contudo, fontes do governo informam que o documento não foi elaborado apenas com critérios técnicos, mas levando em conta pressão política. Para completar, a relação trazia nomes até então desconhecidos e o número de animais das propriedades alterado. Irritados, os europeus pediram que o Brasil volte, hoje, à Comissão com uma lista revisada. E deixaram claro: somente aceitarão certificar 300 propriedades. Hoje, a Comissão Européia também quer discutir como será a missão ao Brasil, que começa no dia 25 e será crucial para acordo.
No encontro de ontem, o Brasil foi forçado, inclusive, a reconhecer que nem todas fazendas da lista inicial haviam sido verificadas. Um alto funcionário do Itamaraty classificou o caso como 'papelão'. Segundo ele, o Mapa foi avisado que as 2,6 mil propriedades não seriam bem vistas pela UE. A lista inicial, acrescenta, tinha dados incompletos e muitas fazendas apresentavam laudos sanitários inconclusos. O diplomata criticou as declarações de Stephanes ao admitir a venda de cortes não rastreados à Europa. 'O Brasil precisa entender que os europeus não dependem da carne nacional. Temos apenas 6% do mercado da UE.'
Oficialmente, o gabinete do comissário de Saúde e Proteção do Consumidor da UE, Markus Kyprianou, optou pelo sigilo. 'Vamos continuar as reuniões', afirmou a porta-voz Nina Papadoulaki. Contudo, participantes frisaram que o clima não é bom e a credibilidade do Brasil foi afetada. A assessoria do Mapa declarou que não comentará a lista porque a informação não é oficial.
O presidente da Farsul, Carlos Sperotto, disse não estar preocupado. 'O RS responde, hoje, por 38% da lista e a confirmação da visita dos europeus ao Brasil mostra que a rejeição não é definitiva.' O presidente do Sicadergs, Ronei Lauxen, defende a responsabilização dos frigoríficos envolvidos na venda de cortes não rastreados. 'Se isso ocorreu, a empresa deve ser punida.'
Ontem, o governo formou uma força-tarefa para vistoriar fazendas. As certificadoras passarão por auditorias periódicas. No Congresso, situação e oposição lançaram manifesto suprapartidário contra o embargo e assinaturas foram recolhidas. O deputado Ronaldo Caiado mobilizou a bancada para votar dois projetos: um que suspende a tramitação dos acordos bilaterais com a UE e outro que susta a IN 17, que define a rastreabilidade.
  
Fonte: Correio do Povo
 
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