Boi Gordo - RS cobra igualdade entre propriedades Eras
Data:
18/02/2008
O Rio Grande do Sul não irá aceitar restrições da União Européia (UE) às propriedades Eras que estejam em conformidade com o sistema. Apesar de o Ministério da Agricultura (Mapa) em Brasília ter admitido que poderá ceder às pressões dos europeus, as autoridades ligadas à pasta no Estado sustentam que nenhum produtor poderá ser retirado da lista de fazendas aptas a exportar para o bloco se esse corte não estiver baseado somente em critério técnico. Não concordamos com a exclusão e trabalhamos para que todas as propriedades certificadas e que estejam em iguais condições sejam habilitadas à exportação, enfatizou o superintendente do Mapa/RS, Francisco Signor. Para o responsável pelo Sisbov no RS, Roberto Schroeder, todas estâncias incluídas no sistema, atualmente em torno de 700, e que foram aprovadas por autoridade oficial têm o mesmo direito. Acredito que o Brasil nunca fará o corte da lista, pois o serviço público tem que ser imparcial. Além disso, o sistema não prevê limite de adesão nem no número de animais. O diretor técnico do Mapa/RS, José Severo, avalia que o limite proposto pelos europeus é uma forma de iniciar as negociações. A UE quer que as 300 fazendas sejam modelo para as exportações, disse. Em Brasília, o secretário de Defesa Agropecuária, Inácio Kroetz, afirmou que a lista não é o mais importante. Ele previu que a vinda dos técnicos da UE ao país encerrará a polêmica sobre o embargo à carne. Hoje, Signor viaja para a capital federal, onde defenderá a participação da diplomacia brasileira no conflito. Foi um equívoco mandar um técnico a Bruxelas, pois a discussão com a UE é política e comercial e o problema não é só do Mapa, frisou. Amanhã, haverá reunião no ministério para tratar de rastreabilidade.
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O Rio Grande do Sul não irá aceitar restrições da União Européia (UE) às propriedades Eras que estejam em conformidade com o sistema. Apesar de o Ministério da Agricultura (Mapa) em Brasília ter admitido que poderá ceder às pressões dos europeus, as autoridades ligadas à pasta no Estado sustentam que nenhum produtor poderá ser retirado da lista de fazendas aptas a exportar para o bloco se esse corte não estiver baseado somente em critério técnico. 