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Safra - Chuvas prejudicam resultado em Goías
Data: 20/02/2008
 
O excesso de chuvas em Goiás nos últimos meses pode resultar em prejuízo para o produtor rural, perdas para a SAFRA e aumento nos preços dos alimentos para o consumidor. Entre as culturas mais prejudicadas se destacam o feijão, a soja e o milho, informa o presidente da comissão de grãos, fibra e oleoginosas da Federação de AGRICULTURA e Pecuária do Estado de Goiás (Faeg), Alécio Maróstica. Segundo ele, no caso do feijão a quebra atinge 30% da produção e em determinadas regiões do Estado pode chegar até 50%. Se somadas as perdas na produtividade do Estado de Goiás e dos demais Estados da federação, a exemplo do Sul, castigado pela seca, são milhares de toneladas. "Com os estoques mundiais de alimentos no limite, qualquer perda é significativa", observa.
Alécio Maróstica explica que a essa época o feijão já deveria ter sido colhido. A permanência prolongada no campo representa perda na qualidade do grão. A produtividade também cai, pois nem tudo o que será colhido será aproveitado. "O grãos ficam únidos, parte deles brota", justifica.
No caso da soja, os grãos também perdem qualidade e mofam por excesso de água. A casca do grão fica presa à palha, o que dificulta sua extração. As regiões mais prejudicadas são as de Rio Verde, Jataí e Mineiros, ambas no sudoeste.
Quem plantou milho também está calculando as perdas. A unidade apodrece a espiga e aquelas que escapam também produzem grãos de qualidade inferior. Impossibilitado de colher o produto que está no campo, o produtor também não tem área para plantar a safrinha de milho. "O prazo limite para o plantio da cultura é hoje, 20 de fevereiro. Quem já comprou semente e adubo vai plantar assim que puder, mas não no prazo ideal e correndo o risco de ter prejuízo", aponta o presidente da comissão.
Um dos motivos apontados para a demora na colheita dos grãos é a umidade do solo, que atola as máquinas.
Alécio Maróstica afirma que o problema mais grave até agora é o do feijão. A quebra foi grande. O preço do produto, que chegou a R$ 300 a saca, hoje não chega a R$ 180. "Com a perda da qualidade do grão, a tendência é de preços menores pago ao produtor", estima. Como o estoque será insuficiente para abastecer o mercado até a próxima colheita, os preços devem cair num primeiro momento e subir nos próximos meses.
Outro problema é saber se o produtor vai querer continuar se expondo ao risco de plantar feijão e não saber se vai ter lucro. "Se a produção cresce, o preço diminui e não há contrato antecipado para compra do feijão como ocorre com a soja, o milho doce, o trigo ou o tomate irrigado. O preço é um quando você planta e outro quando você colhe", explica o representante da Faeg. Ele frisa ainda que na SAFRA passada o estoque do feijão no Estado passou de 1 milhão de toneladas, o suficiente para atender à demanda. A estimativa agora é de que não passe das 650 mil toneladas na primeira SAFRA.

Fonte: DCI
 
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