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Trigo - Brasil terá de dividir trigo com Venezuela
Data: 22/02/2008
 
O recente estreitamento nas relações comerciais entre Venezuela e Argentina pode prejudicar a importação de trigo para o Brasil. A aproximação teria sido intensificada após os recentes ataques do presidente venezuelano aos Estados Unidos, principal fornecedor das 1.6 milhões de toneladas do cereal consumidas por lá. Com isso, o Brasil terá de se contentar com menos da metade das 2 milhões de toneladas que estariam disponíveis no país argentino no início deste ano.
De acordo com fontes do setor, o problema teria se agravado com a Argentina após o governo brasileiro eliminar a Tarifa Externa Comum (TEC) até o final de junho. Assim seria possível a importação do produto junto a outros mercados fora do Mercosul. Para Élcio Bento, analista da SAFRAS & Mercado, "o trigo que deverá suprir o Brasil até a entrada da SAFRA interna virá do hemisfério norte, provavelmente dos Estados Unidos onde a colheita começa em julho", prevê.
De acordo com Roberto Schneider, presidente da Associação dos Moinhos do Norte e Nordeste, o mercado está abastecido até o começo de maio, e explicou que a pressão da indústria moageira para que o governo derrube a TEC em casos específicos sempre existiu. "A intenção dos moinhos é eliminar os entraves que possam atrapalhar o crescimento do consumo dos derivados do trigo", esclarece. Schneider disse ainda que nunca houve um movimento dos moinhos para postergar a compra do grão no mercado interno visando forçar uma queda dos preços no mercado interno. "Com exceção de um ou outro moinho, a maioria nunca compra matéria-prima acima da necessidade. Existe o problema com a armazenagem", finaliza.
Para Bento, a indústria pede uma prorrogação da TEC para poder trabalhar com mais tranqüilidade até a SAFRA americana chegar ao mercado. "O mercado está bem abastecido com a chegada do restante das 3 milhões de toneladas compradas em novembro, e que serão entregues até o final desse mês. Alguns moinhos estão até usando silos da COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO (CONAB) para armazenar o cereal ", diz.
No mercado interno, Bento explica que os preços não estão subindo no mesmo ritmo da Bolsa de Chicago (Cbot), onde fechou ontem cotado a US$ 1.045,50 centavos por bushel. Mas disse que no Paraná o cereal registrou uma recuperação nos preços de 7% em relação ao mês passado, cotado a R$ 715 a tonelada. "Se compararmos com fevereiro de 2007, houve um aumento de 52% em um ano no Paraná".
Segundo Bento, os preços só não estão mais altos no mercado interno devido à queda do câmbio baixo. "Com o dólar cotado na casa de R$ 1,70, o trigo saído da Argentina a US$ 400 dólares a tonelada chegaria aqui custando R$ 816 tonelada. Se fosse a moeda americana valesse R$ 2,50, esse mesmo total chegaria aqui em R$ 1.050 a tonelada, arremata.
Entretanto, Flávio Turra, gerente técnico da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), diz que os produtores sempre se manifestaram contrários à eliminação da taxa porque isso elimina a proteção aos produtores, que já é pouca no país. "Em países com EUA, União Européia e Canadá os subsídios à AGRICULTURA são altos. Cerca de 17%, 34% e 22% respectivamente. Enquanto o Brasil destina apenas 3% da receita bruta da AGRICULTURA para o produtor.", lamenta.

Fonte: Gazeta Mercantil
 
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