No norte de Mato Grosso, o excesso de chuva prejudica o escoamento da safra de soja. Os motoristas que precisam passar pela MT-423, que liga Sinop ao município de Cláudia, enfrentam riscos para chegar ao destino. O que se vê é uma estrada mal conservada. Não demora muito para encontrar um motorista à espera de ajuda. “Força muito o caminhão nas subidas, patinando. Vai forçando até quebrar”, diz ele. Pouco depois, um caminhão tombado, que está no local há dois dias. Para amenizar os prejuízos, funcionários da empresa tentam salvar a carga de madeira – dificuldade que aumenta com a chuva. Um trecho de 80 quilômetros, que é a distância entre a cidade de Cláudia e a BR-163, era percorrido em uma hora pelos motoristas. Agora, com a estrada ruim, chegam a fazer o mesmo trajeto em seis horas – isso se o veículo não quebrar. Por isso, alguns motoristas preferem não arriscar e ficam parados em lanchonetes à beira da estrada a espera que o tempo melhore e que a pista fique mais seca. “Não tem condições. Não só essa como todas onde a gente puxa soja. Então a gente espera uma resposta”, comenta o motorista Rogério Gega.
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No norte de Mato Grosso, o excesso de chuva prejudica o escoamento da safra de soja. Os motoristas que precisam passar pela MT-423, que liga Sinop ao município de Cláudia, enfrentam riscos para chegar ao destino. 