Página Inicial
Sobre a Mercado
Histórico
Palestras
Contato
Links
Login:
Senha:
Credenciada na
 
 
Ligue:
(51) 3086-8700
Cadastro
Links Úteis
>> Pessoa Física
>> Pessoa Jurídica
>> Autorização de Corretagem na BBM
>> Envie seu Curriculum
Porto Alegre, sexta-feira, 10 de janeiro de 2025
 
Notícias
Voltar para Página Anterior Pesquisar Notícias Imprimir esta Notícia
:: Acompanhe as notícias do mercado de cereais
 
Café - Câmbio vai encolher receita do cafeicultor
Data: 26/02/2008
 
A desvalorização mais recente do dólar frente ao real pode colaborar para reduzir as projeções de receita com as exportações de café. Segundo o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) as vendas externas recuaram em janeiro deste ano 4,9% no volume, na comparação com o mesmo mês de 2007, saindo de 2,343 milhões para 2,228 milhões de sacas de 60 kg. Já a receita, mostrou crescimento de 9,5%, saindo dos US$ 316 milhões para US$ 346 milhões.
Para especialistas, o aumento da receita deve ser creditado aos preços elevados do mercado interno que vêm sendo estimulados pelo crescimento da demanda, redução dos estoques de passagem e aperto na oferta. Mas o produtor já lucrou mais com a venda das mercadorias por conta da moeda americana mais valorizada.
De acordo com levantamento da FCStone, o produtor de café recebia em janeiro de 2006 - com o dólar a R$ 2,30 e o 1º contrato a US$ 118 centavos por libra-peso na Bolsa de Chicago (CBOT) - R$ 300 pela saca de 60 quilos, tipo bica dura. Hoje com o dólar na casa dos R$ 1,70, e com o primeiro contrato valendo US$ 161 centavos por libra-peso, ele recebe, em média, R$ 290 pela mesma saca.
Conforme Reginaldo Rezende, analista da FCStone, o consumo mundial e brasileiro pela bebida crescem a cada ano, o que faz a demanda crescer na mesma proporção. Em 2007, de uma produção total de 123 milhões de sacas, 121 milhões foram consumidos. "Para esse ano, a produção mundial esperada é de 126 milhões de sacas. Um crescimento muito inexpressivo", analisa.
Para ele, a partir de maio, a commodity deve sofrer uma correção para baixo nos preços em virtude da chegada da SAFRA. "Mas o preço alto não deverá reduzir expressivamente as exportações.
Já Mauro Malta, diretor executivo da Associação Brasileira de Café Solúvel (Abics), afirma que os impactos serão significativos. "Se não houver uma mudança na visão do setor como um todo em relação à qualidade do produto brasileiro, todos devem perder", avisa.

Fonte: Gazeta Mercantil
 
:: Notícias Atualizadas
 
 
 
Copyright © 2004 Corretora Mercado | Política de Privacidade | Desenvolvido por M23