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Trigo - Farinha de trigo pode subir 30% até maio
Data: 28/02/2008
 
As incertezas que rondam o mercado de trigo podem provocar um efeito inflacionário no valor final da farinha de trigo. Fontes do setor moageiro avaliam que o reajuste nos preços devem chegar ao mercado doméstico em março e atingir cerca de 30% até maio. Ontem, o preço do cereal fechou cotado para maio a 1.250,00 centavos de dólar o bushel na Bolsa de Chicago (CBOT) ou US$ 450,00 a tonelada. A alta acumulada nos dois últimos pregões é de cerca de 11%.
Em Kansas (EUA), os contratos para maio fecharam em 1.337,00 centavos de dólar por bushel ou US$ 481,00 a tonelada. A alta acumulada do cereal nos dois últimos pregões é de 13%.
A nova onda de preços altos que tomou conta do mercado futuro de trigo gerou uma incógnita. Nenhuma análise apontava para tal disparada. Especialistas acreditam que a suspensão das exportações do Cazaquistão, aliada ao aumento das tarifas de embarque na Rússia - que também ameaça suspender as vendas - e as incertezas que o governo argentino tem manifestado para liberar as licenças de embarque são os principais fatores que contribuem para esse nervosismo.
Esses grandes exportadores mundiais estariam temendo um possível desabastecimento até o início da SAFRA no hemisfério norte, que ocorre em julho. Élcio Bento, analista da SAFRAS & Mercado, explica que o saldo exportado do mercado americano aponta que uma boa parcela das reservas já teriam sido exportadas. "Esse fator também colabora para o nervosismo no mercado. Além disso, os Estados Unidos exportaram hoje (ontem), cerca de 400 mil toneladas para o Iraque", revela. "Mas mesmo com nervosismo, as negociações no Brasil estão em ritmo lento. Os moinhos estão abastecidos e a tonelada é negociada na casa dos R$ 700,00", avalia Bento.
Entretanto, Lawrence Pih, presidente do Moinho Pacífico, avisa que o trigo compõe 80% dos custos de produção e há cerca de 22% de reajuste que precisam ser repassados imediatamente ao mercado. "Em dezembro e janeiro compramos trigo a U$ 350,00 (FOB) a tonelada. Nesse mês já pagamos US$ 450,00 e em março o preço deve girar em torno de US$ 510,00 a tonelada".
Mesmo com essa turbulência, Antônio Carlos Henriques, presidente da Associação Brasileira da Indústria da Panificação (Abip), explica que não vê razão para tanta preocupação dos moinhos. "O trigo para panificação representa 60% das vendas dessas empresas. Com isso, acredito que a relação oferta e demanda irá regular os preços". Ele diz que no verão, o consumo dos derivados do trigo é menor, e ainda explica que com a desvalorização do dólar e a queda da Tarifa Externa Comum (TEC) seria um contra-senso anunciar um aumento agora.
Para Christian Saigh, vice-presidente do Sindicato das Indústrias do Trigo (Sindustrigo), se a TEC continuasse vigorando, "o reajuste seria 16% maior".

Fonte: Gazeta Mercantil
 
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