Parlamentar reivindica elevação do valor mínimo pago pela saca do grão de R$ 22,00 para R$ 26,00. Os ministérios da AGRICULTURA e da Fazenda devem estudar, nos próximos dias, a proposta de alteração no preço mínimo do arroz. Segundo o deputado Luiz Carlos Heinze, proponente da mudança, o objetivo é que o valor seja elevado de R$ 22,00 para R$ 26,00. "Já falamos na AGRICULTURA, agora, falta a Fazenda", revela. Ontem, segundo levantamento divulgado pela Emater, a saca do grão em casca de 50 quilos tinha valor médio cotado a R$ 24,59 no Estado. O tema deve fazer parte do segundo dia da 18ª Abertura da Colheita do Arroz, que se realiza em Cachoeirinha até domingo. Ontem, diretores e superintendentes da CONAB estiveram em reunião com representantes do setor. Conforme o superintendente de Gestão de Oferta da CONAB, Paulo Morceli, a companhia reiterou o volume de recursos de apoio à comercialização da SAFRA 2007/08. "Mas os recursos serão liberados desde que seja aprovado o orçamento da União", ressalta. Heinze prevê que o orçamento seja votado na próxima semana, mas afirma que já estão assegurados R$ 1,3 bilhão para a Política Geral de Preços Mínimos (PGPM). O valor foi assegurado ontem após a Comissão de Orçamento aprovar mais R$ 450 milhões. "Tínhamos garantidos somente R$ 890 milhões", coloca. De acordo com ele, os arrozeiros serão diretamente beneficiados pela conquista, já que, assim como os produtores de algodão, estavam comercializando os produtos com preços defasados. Hoje, o ponto alto da Abertura da Colheita será a reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Arroz, que se inicia às 14h. Na pauta també está a atualização da portaria 269, que trata da norma de identidade, qualidade e embalagem do arroz. Ainda serão avaliados as perspectivas para a próxima SAFRA no país e no Mercosul e o quadro de oferta e demanda do produto em 2008.