As condições climáticas foram favoráveis para a evolução da colheita do feijão 1ª safra no Rio Grande do Sul, que chega ao seu final. O encerramento ainda depende dos 3% da área que está nas fases de enchimentos de grãos e maduros e prontos para serem colhidos. Dos 97% colhidos, pouco resta em armazenamento. Os preços e a demanda propiciam negócios rápidos, especialmente ao produtor que necessita de retorno para viabilizar seus compromissos e programar a safra seguinte. A comercialização permanece rápida e estimulante, pois os valores contratados mantêm-se em alta, chegando o preço médio da saca de 60 kg do feijão preto, no Estado, em R$ 114,70, na semana, ganhando mais 1,70% em relação à passada. Em relação à média histórica geral dos últimos cinco anos, a valorização é de 59,2%. Sobre o menor preço do ano anterior, que foi na semana de 30/03, a valorização é de 230,8%. O restante da semeadura do feijão 2ª safra, que faltava para a conclusão do plantio, pouco evoluiu na semana, pois as condições meteorológicas foram de tempo seco e muita insolação, deixando o solo com baixa umidade, impróprio para o cultivo. Mesmo assim, chegou aos 92% da área inicialmente prevista. As demais fases são de 63% em desenvolvimento vegetativo, 18% em floração e 9% em enchimento de grãos. As informações são da assessoria de imprensa da Emater/RS.