O embargo da União Européia (UE) à carne bovina e o conseqüente debate sobre as normas do Sisbov suscitou a possibilidade de o Ministério da Agricultura (Mapa) transferir a responsabilidade de fiscalizar as certificadoras para os estados. No Rio Grande do Sul, no entanto, será necessário investir na capacitação de veterinários, apontou o diretor do Departamento de Produção Animal (DPA), Cláudio Dagoberto Bueno. 'Hoje são mais de 1,6 mil propriedades Eras no RS e a única forma de auditar as certificadoras é confrontando os dados com a realidade a campo.' Ele ponderou que é necessário avaliar muito bem a contrapartida, ou seja, o montante que será repassado para que as unidades assumam a função. O superintendente do Mapa/RS, Francisco Signor, disse que, no início do processo, havia poucas certificadoras e, de repente, surgiram várias ao mesmo tempo. 'É possível que a fiscalização não tenha sido adequada e que algumas não tenham sido verificadas', afirmou Signor. Caso a responsabilidade da fiscalização seja transferida, caberá ao Mapa auditar os estados. Para o superintendente, a atividade será mais fácil de ser executada pelas secretarias da Agricultura, pois têm capilarização através das Inspetorias Veterinárias.
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O embargo da União Européia (UE) à carne bovina e o conseqüente debate sobre as normas do Sisbov suscitou a possibilidade de o Ministério da Agricultura (Mapa) transferir a responsabilidade de fiscalizar as certificadoras para os estados. No Rio Grande do Sul, no entanto, será necessário investir na capacitação de veterinários, apontou o diretor do Departamento de Produção Animal (DPA), Cláudio Dagoberto Bueno. 'Hoje são mais de 1,6 mil propriedades Eras no RS e a única forma de auditar as certificadoras é confrontando os dados com a realidade a campo.' Ele ponderou que é necessário avaliar muito bem a contrapartida, ou seja, o montante que será repassado para que as unidades assumam a função.