Os dois Estados produtores de arroz na região Sul do Brasil - Rio Grande do Sul e Santa Catarina - produzirão 70% da SAFRA do cereal no País. Conforme o levantamento da COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO (CONAB), a área cultivada com arroz está estimada em 2,97 milhões de hectares, 0,4% (11,2 mil hectares) superior à SAFRA anterior. Este crescimento se deve ao fato dos gaúchos retomarem as áreas não semeadas na SAFRA 2006/07. O levantamento informa que houve uma diminuição da área plantada nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, na ordem de 14,3% e 11,5%, respectivamente. Este fato ocorreu devido ao aumento do plantio do milho e da soja que, em virtude do preço do mercado se tornaram mais atrativos ao produtor. As condições climáticas, em geral, "favoreceram o desenvolvimento das lavouras, o que eleva a estimativa de produção, principalmente, das regiões mais representativas para cultura do arroz (Sul e Nordeste)", enfatiza o comunicado. O bom nível dos mananciais e a insolação têm beneficiado o desenvolvimento da cultura no Estado, onde já há 3% de área colhida e 15% de grãos maduros e prontos para serem colhidos, informa o comunicado da estatal federal. Estima-se para esta SAFRA uma produção de 12,0 milhões de toneladas, 6,7% (754,1 mil toneladas) superior à SAFRA anterior. Desse total, a região Sul corresponde à 69,4% (8,37 milhões de toneladas), com destaque para o Rio Grande do Sul, que participa com 85,0% (7,1 milhões de toneladas) da produção regional. O destaque do levantamento divulgado nesta quinta-feira (06), é o menor estoque de passagem desde a SAFRA 1999/2000, estimado em 1,3 milhão de toneladas. As exportações deverão atingir 350 mil toneladas e as importações em torno de 1 milhão.
-2.gif)
Os dois Estados produtores de arroz na região Sul do Brasil - Rio Grande do Sul e Santa Catarina - produzirão 70% da SAFRA do cereal no País. Conforme o levantamento da COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO (CONAB), a área cultivada com arroz está estimada em 2,97 milhões de hectares, 0,4% (11,2 mil hectares) superior à SAFRA anterior. Este crescimento se deve ao fato dos gaúchos retomarem as áreas não semeadas na SAFRA 2006/07.