Trigo - Área de trigo deverá ser 13,6% maior no Paraná
Data:
11/03/2008
O Departamento de Economia Rural (Deral), órgão da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab), divulgou a primeira projeção para o trigo e aponta uma área ocupada de quase um milhão de hectares, que corresponde a um aumento de 13,6%. A produção, se não houver problemas com o clima, será quase 30% maior em relação ao ano passado quando a colheita atingiu 1,92 milhão de toneladas. O Paraná é o maior produtor de trigo do Brasil. Os agricultores estão animados com os preços do cereal, em torno de R$ 37 a saca no Estado, um aumento de 48,8% superior à média de fevereiro do ano passado. Além do trigo, as outras principais culturas de inverno como a cevada, centeio, canola e aveia branca devem apresentar aumento na produção. Em condições normais de clima, a colheita deve atingir 3 milhões de toneladas, das quais 2,5 milhões de toneladas só de trigo. A efetivação do plantio de milho safrinha e feijão das secas é outra boa notícia que vem do campo. A área cultivada com milho da segunda safra será 11% maior e a produção 13,3% maior, devendo atingir 6,3 milhões de toneladas. Entre as duas safras, a safra normal e a safrinha de milho, o Paraná tem potencial para colher 15,4 milhões de toneladas, podendo superar em 6,9% a produção recorde obtida na safra 2002/03, que foi de 14,4 milhões de toneladas. Já o plantio de feijão das secas deve atingir 208 mil hectares este ano, 41% maior que no ano passado. A produção esperada é de 356 mil toneladas, 81% superior à safra passada. Os produtores apostam na cultura em função dos elevados preços do grão no mercado interno. O feijão de cores está sendo vendido em média por R$ 160 a saca e o feijão preto, entre R$ 100 e R$ 110 a saca.
-2.gif)
O Departamento de Economia Rural (Deral), órgão da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab), divulgou a primeira projeção para o trigo e aponta uma área ocupada de quase um milhão de hectares, que corresponde a um aumento de 13,6%. A produção, se não houver problemas com o clima, será quase 30% maior em relação ao ano passado quando a colheita atingiu 1,92 milhão de toneladas. 