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Milho - Milho geneticamente modificado deve ser plantado na próxima safra no Brasil
Data: 24/03/2008
 
Liberação de variedade transgênica ocorreu em fevereiro deste ano
A venda e o plantio de sementes de milho transgênico no Brasil foram liberados há pouco, e até o momento apenas duas empresas foram autorizadas pelo governo federal para trabalhar com o produto no país. Para chegar até este ponto, no entanto, não foi fácil: desde o início das pesquisas, foram quase três décadas de estudos no Brasil e no Exterior.
As primeiras pesquisas começaram a ser feitas nos Estados Unidos no início da década de 80. No Brasil, as sementes geneticamente modificadas passaram
a ser desenvolvidas a partir de 1997, e foram mais 10 anos de estudos até a liberação da venda e do plantio do produto, em fevereiro deste ano. O  Brasil é o último dos grandes produtores mundiais de milho a adotar variadades geneticamente modificadas.
– É uma tecnologia que tem um apelo muito forte para os pequenos produtores que vai controlar de forma efetiva as pragas, algo que hoje ele tem dificuldades de fazer, e vai evitar que ele se exponha de forma desnecessária – diz Antônio Ferreira Neto, gerente de desenvolvimento de tecnologia de uma das multinacionais autorizadas pelo governo a comercialização a tecnologia.
O milho geneticamente modificado produz uma substância que combate a ação dos insetos mastigadores que atacam as lavouras. A tecnologia pretende acabar com os principais motivos de dor de cabeça dos produtores: a lagarta do cartucho e a da espiga. E é justamente esta ação contra os insetos que motiva questionamentos sobre os efeitos da tecnologia quando o grão é utilizado para o consumo humano. Ferreira Neto descarta qualquer possibilidade de dano à saúde dos consumidores.
– O efeito do produto nas lagartas é completamente diferente de quando ingerido por nós. É importante que se entenda isso, porque a lagarta tem um PH no aparelho digestivo básico, e é onde o produto encontra condições para atuar. No nosso caso, no PH ácido do nosso aparelho digestivo, o produto é simplesmente degredado e desaparece. Não tem absolutamente nenhum efeito. Então vários estudos foram feitos para mostrar esse aspecto de segurança alimentar que torna o produto seguro.
Como a liberação para plantio e comercialização é recente, ainda não há sementes disponíveis no mercado. A expectativa é de que o plantío do milho transgênico comece a partir da próxima safra, em 2009, e a comercialização ocorra em 2010, mas sem reflexos significativos no bolso do consumidor.

Fonte: Canal Rural
 
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