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Arroz - Preços do arroz têm forte alta no RS
Data: 09/04/2008
 
Os preços da saca de arroz, que aumentou nos últimos 15 dias de R$ 22,00 para R$ 24,00 no Estado, têm sido motivo de comemoração por parte dos arrozeiros gaúchos. Depois de quase quatro anos com dificuldades para cobrir os custos de produção, os agricultores agora respiram aliviados com a valorização dos grãos. Os motivos para a alta vão desde um contexto global, com o aumento recorde da demanda internacional pelo produto, até um aspecto mais regional.
"A Argentina e o Uruguai estão preferindo exportar para países de outros continentes, em detrimento do Brasil, por motivos de preços. Isso diminui a oferta interna e conseqüentemente aumenta os preços", explica o presidente da Federarroz, Renato Rocha. A valorização é tamanha que, na semana passada, a tonelada do arroz tailandês alcançou US$ 725, o que significa um salto de 119% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o produto custava US$ 330.
O presidente da Federarroz destaca ainda que a redução da safra no Centro-Oeste tem obrigado as indústrias daquela região a buscar arroz no Rio Grande do Sul. O dirigente ressalta que os produtores não têm retido o produto e que não há risco de desabastecimento interno. "É só observar que a oferta é a mesma da safra passada. Apenas a demanda cresceu", salientou.
O presidente do Instituti Rio-grandense do Arroz (Irga), Maurício Fischer, cita a influência dos biocombustíveis no comportamento do arroz no mercado. Para ele há uma tendência de substituição da produção do cereal por soja, milho, palma, o que fatalmente reduz a área ocupada pelo arroz. "Temos uma demanda mundial de 620 milhões de toneladas e produzimos 618 milhões. Esse déficit se acumula por ano, com a redução dos estoques", afirma.
Para o produtor da Estância Guatambu, de Dom Pedrito, Valter José Pötter, é possível que esse cenário se mantenha durante boa parte do ano. "Chegamos agora a um preço justo, podendo cobrir os custos de produção. Muitos negócios foram fechados por até R$ 28,00 a saca", informa. Pötter avalia que há pelo menos 40 anos o Rio Grande do Sul não registrava cotações como as de hoje.
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) garante que o abastecimento interno está garantido, já que o Brasil produziu neste ano 12 milhões de toneladas para um consumo de 13,3 milhões de toneladas. "Vamos usar 100 mil toneladas dos estoques da Conab e ainda ficaremos com 1,2 milhão de toneladas para o ano que vem", afirmou o superintendente de Gestão da Oferta da Conab, Paulo Morceli.
O executivo disse que, com a redução das exportações pelos países asiáticos, diversos importadores - da própria Ásia, da Europa e da África - vêm procurando o Brasil, que deverá vender no mercado mundial algo em torno de 500 mil toneladas e "não mais do que isso", destacou. "Não temos quantidade suficiente para sermos um grande exportador e o abastecimento está garantido", disse o técnico.

Fonte: Jornal do Comércio



 
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