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Café - Vendas do café atingem 89%
Data: 11/04/2008
 
Organizações, Empresas e Entidades Pessoas Datas Valores Localidades
A comercialização da safra 2007 do café no Brasil já chega a 33,18 milhões de sacas, atingindo o índice de 89% para um total de 37,1 milhões de sacas (60 quilos). O número, contabilizado em março junto às corretoras e cooperativas, está maior que o do mesmo período no ano passado, quando 78% da produção anterior estava vendida, de acordo com a Safras & Mercado.
De acordo com a consultoria, a safra que começa a ser colhida oficialmente em maio já tem 10 milhões de sacas comercializadas de forma antecipada, por meio de troca por insumos e vendas à termo.
Daiana Braga, analista do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), explica os contratos firmados em meses anteriores, quando o preço internacional do produto estava mais alto, é que determinam o percentual elevado da safra passada já comercializado. De acordo com o Conselho dos Exportadores de Café (Cecafé), apenas neste mês de abril (até ontem) já tinham sido embarcadas 648 mil sacas de café, número 10,2% maior que no mesmo período do mês passado.
O movimento que elevou o índice de comercialização da safra passada, no entanto, se reverteu e, com isso, os negócios novos estão travados no mercado físico. Segundo o indicador do Cepea/USP, o café fechou ontem a R$ 259,07 a saca, alta de 1,26% no mês. Em fevereiro, a saca chegou a ser negociada por R$ 294, o maior valor registrado no ano. Reginaldo Rezende, analista da FCStone, diz que as vendas feitas estão paradas há um bom tempo. Mas que isso ocorre porque existe pouco café disponível. Para ele, o preço do físico está remunerando melhor o produtor em relação ao ano passado. "Acredito que as vendas no físico só acontecerão se for preciso suprir dívidas no curto prazo".
Ontem, na Bolsa de Nova York (Nybot) os contratos para maio em 131,75 centavos de dólar por libra peso, queda de 3,4%. Em Londres, os papéis para julho ficaram em US$ 2.270 a tonelada, queda de 1,2%.

Fonte: Gazeta Mercantil
 
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