Milho - Brasil vai exportar 11 milhões de toneladas de milho, prevê CONAB
Data:
11/04/2008
A partir dos dados do sétimo levantamento de safra, a CONAB estima que a produção brasileira de milho em 2008 chegará aos 56,23 milhões de toneladas, volume que, adicionado a um estoque inicial de 6,6 milhões de toneladas (!) e a importações de 600 mil toneladas (volume 45% inferior ao registrado em 2007), fará o suprimento interno aumentar mais de 9%, chegando aos 63,4 milhões de toneladas. Ao contrário do que faz o USDA, as tabelas da CONAB não especificam o volume estimado para a alimentação animal. Mas, nas projeções do órgão, o uso interno total de milho no decorrer de 2008 deve aumentar cerca de 8,64% e chegar aos 44 milhões de toneladas. No tocante às exportações, as estimativas da CONAB surpreendem, pois, contrariando a opinião de grande número de analistas (que prevêem recuo nas exportações de 2008), a CONAB aponta manutenção do volume exportado, que, portanto, deve alcançar os 11 milhões de toneladas. A despeito disso é previsto, como o USDA, o maior estoque final do último triênio - algo em torno dos 8,43 milhões de toneladas, 27,77% a mais que em 2007. A ressaltar, nessas projeções, que elas não se referem ao ano safra, mas ao ano civil (janeiro a dezembro). E isso expõe o risco que o País correu no início deste ano em decorrência do atraso no plantio (portanto, também na colheita) do grão. Pois o estoque inicial de 6,6 milhões de toneladas ficou abaixo do consumo do primeiro bimestre, estimado pela própria CONAB (média de 2007 e 2008) em cerca de 7 milhões de toneladas. Só isso justifica que os segmentos consumidores - principalmente avicultura e suinocultura - lutem pela manutenção de um estoque final maior.
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A partir dos dados do sétimo levantamento de safra, a CONAB estima que a produção brasileira de milho em 2008 chegará aos 56,23 milhões de toneladas, volume que, adicionado a um estoque inicial de 6,6 milhões de toneladas (!) e a importações de 600 mil toneladas (volume 45% inferior ao registrado em 2007), fará o suprimento interno aumentar mais de 9%, chegando aos 63,4 milhões de toneladas.