Arroz - Cotação do arroz segue em alta e saca é negociada a R$ 27
Data:
11/04/2008
A cotação do arroz voltou a subir durante a semana e a saca foi negociada a R$ 27,17 nessa quinta-feira (10-04). O produto segue a tendência verificada em outras culturas, como soja, milho e trigo, que acumulam fortes altas internacionais em decorrência da diminuição dos estoques. Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a valorização do arroz chega a 16% nos dez primeiros dias de abril. Para o presidente do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), Maurício Fischer, fatores concretos indicam que o mercado deverá se manter aquecido. “Enquanto as indústrias precisam adquirir matéria-prima para o beneficiamento, os produtores ainda estão com as atenções voltadas para a colheita e a comercialização ocorre em ritmo lento, mas com o mercado se mantendo abastecido”, afirma. Com o aumento dos preços internacionais, a entrada de arroz de outros países quase não vem acontecendo e Uruguai e Argentina têm exportado para outros mercados. Mercado internacional Em um mês, a cotação do arroz tailandês subiu 70% e voltou a bater recorde. Conforme a Associação dos Exportadores da Tailândia, a tonelada é negociada a 854 dólares FOB, frente a 795 dólares há uma semana. O país é um dos três maiores exportadores mundiais do grão. Já nos Estados Unidos, a tonelada está cotada a 790 dólares FOB. O aumento está ligado ao avanço das culturas bioenergéticas e também ao crescimento desproporcional entre oferta e demanda. Países como Vietnã, Tailândia e China estão taxando as exportações de arroz para controlar o preço interno. Mas, como são os principais vendedores, há uma falta do grão para negociação no mercado internacional. Com isso, a cotação mundial sobe por haver um desajuste entre a procura e o que está disponível. As informações são da assessoria de imprensa do Irga.
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A cotação do arroz voltou a subir durante a semana e a saca foi negociada a R$ 27,17 nessa quinta-feira (10-04). O produto segue a tendência verificada em outras culturas, como soja, milho e trigo, que acumulam fortes altas internacionais em decorrência da diminuição dos estoques. Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a valorização do arroz chega a 16% nos dez primeiros dias de abril.