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Soja - Contratos futuros mostram soja em queda
Data: 15/04/2008
 
O deságio entre as posições dos contratos futuros da soja da safra velha dos Estados Unidos e a nova está indicando um segundo semestre com preços mais baixos para a commodity. Ontem, por exemplo, os papéis para maio encerraram o pregão da Bolsa de Chicago a US$ 13,72 o bushel, enquanto o de novembro, a US$ 12,87, uma diferença de US$ 0,85 ou um deságio de 6,2%. No ano passado, a relação era inversa. Analistas ouvidos pela Gazeta Mercantil apostam em valores próximos a US$ 12 o bushel para o segundo semestre - se não houver nenhuma adversidade climática. Nos primeiros meses deste ano, o grão chegou a ser negociado a US$ 15 o bushel. Atualmente, gira em torno de US$ 13,50 o bushel. Um estudo da RC Consultores aponta para preços médios neste ano 38% superiores aos de 2007. No entanto, a valorização é menor que a registrada no ano passado. Para 2009, no entanto, a consultoria prevê cotações até 10% menores, na média, que neste ano. De acordo com as projeções desta consultoria, na temporada 2008/09, os estoques mundiais serão um pouco maiores que os atuais: 48 milhões de toneladas e, na seguinte, dois milhões de toneladas superiores, o que indicaria a estimativa de cotações menores. Efeito americano Os analistas são unânimes em afirmar que a safra maior nos Estados Unidos - que estão aumentando em 18% a área cultivada - é a principal responsável por este freio nas cotações. A desvalorização da oleaginosa não significa, no entanto, que os preços possam voltar aos patamares antigos, de US$ 5,80 o bushel, ou que a cotação da commodity terá uma queda vertiginosa. Analistas lembram que desde que o grão virou commodity energética, não há como se manter em preços como os históricos. Além disso, apesar de a produção futura dos Estados Unidos ser maior, o aumento não compensará a necessidade de consumo e o mundo terá de consumir os estoques da oleaginosa. Pelas projeções da corretora Tetras, a demanda mundial do cereal será 5% maior na temporada 2008/09, somando 248 milhões de toneladas. Isso significa que o mundo precisaria produzir 29 milhões de toneladas a mais para atendê-la. As projeções dos analistas é que, se os Estados Unidos produzirem a área que estão estimando poderiam alcançar uma safra de 85 milhões de toneladas. Brasil e Argentina não conseguiriam cobrir a diferença. Os Estados Unidos também tinham sido os causadores da alta deste primeiro trimestre, por causa da chamada "bolha especulativa", criada a partir da crise das hipotecas daquele país. "A bolsa antecipa", explica Renato Sayeg, da Tetras, referindo-se à diferença das posições entre as safras velha (contrato de maio) e nova (contrato de novembro). "Os preços já caíram e vão cair mais um pouco porque arrefece o movimento especulativo e os Estados Unidos e a América do Sul vão aumentar a produção", afirma Fábio Silveira, sócio-diretor da RC Consultores. Para Renato Sayeg, da corretora Tetras, a soja como commodity tem de ser encarada como "pré e pós 2007". "O ano passado foi um divisor de águas. Até 2006 a média histórica era de US$ 5,80 a US$ 6 o bushel. A partir de 2007, a média nunca mais será a mesma por causa do cenário da agroenergia. Hoje, quando se olha para a soja, olha-se para o petróleo", diz Sayeg. Em 2007, de acordo com ele, a cotação média da oleaginosa foi de US$ 8,65 o bushel. O diretor da Safras & Mercado, Flávio França Júnior, diz que o mercado de soja ainda continua recebendo influência da questão financeira, mas começou também a "ganhar corpo" o lado fundamental, ou seja, o fato de os Estados Unidos irem produzir mais. Segundo ele, a possibilidade de aquele país colher 85 milhões de toneladas é grande e, embora não mude o contexto dos estoques, faz o mercado recuar. De acordo França Júnior, o spread entre o contrato da safra velha e o da nova é alto - pelo menos para os patamares anteriores. Ele acredita que as cotações recuem, "mas nem tanto".

Fonte: Gazeta Mercantil
 
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