O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou o aumento do volume de crédito rural para custeio de trigo. De acordo com a resolução 3.561, o valor máximo para os produtores do grão passou de R$ 300 mil para R$ 400 mil. De acordo com o coordenador da Comissão de Trigo da Farsul, Hamilton Jardim, a medida não muda muito a situação dos produtores. Ele argumenta que o Banco do Brasil (BB) limita em R$ 150 mil o crédito disponível por agricultor, amparado pelo Proagro. 'Se o BB não rever esta postura, não haverá mudança. Hoje, esse valor não permite financiar sequer 200 ha por produtor', pondera. Ele explica que a ampliação do teto do Proagro já foi solicitada ao governo federal, que ainda não se manifestou sobre o assunto. Segundo Jardim, o limite de R$ 150 mil do Proagro está congelado desde 1994. 'Há 14 anos que não há mudança no valor. O custo aumentou, mas o limite é o mesmo'. Ontem, o Mapa divulgou que o CMN também havia aprovado reajuste de 20% nos preços mínimos do trigo. Contudo, a informação não foi confirmada pela conselho. Segundo o Mapa, o valor base do grão tipo 1 passou de R$ 24,00 por saca para R$ 28,80, na Região Sul, e de R$ R$ 24,00 para R$ 32,40 no Centro-Oeste, Sudeste e Bahia.
-2.gif)
O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou o aumento do volume de crédito rural para custeio de trigo. De acordo com a resolução 3.561, o valor máximo para os produtores do grão passou de R$ 300 mil para R$ 400 mil. De acordo com o coordenador da Comissão de Trigo da Farsul, Hamilton Jardim, a medida não muda muito a situação dos produtores. Ele argumenta que o Banco do Brasil (BB) limita em R$ 150 mil o crédito disponível por agricultor, amparado pelo Proagro. 'Se o BB não rever esta postura, não haverá mudança. Hoje, esse valor não permite financiar sequer 200 ha por produtor', pondera. Ele explica que a ampliação do teto do Proagro já foi solicitada ao governo federal, que ainda não se manifestou sobre o assunto. Segundo Jardim, o limite de R$ 150 mil do Proagro está congelado desde 1994. 'Há 14 anos que não há mudança no valor. O custo aumentou, mas o limite é o mesmo'.