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Trigo - Indústria pede prazo para isenção da TEC
Data: 17/04/2008
 
A perspectiva de haver um agravamento da oferta de trigo no mercado nacional, consequência da escassez mundial do grão levou os representantes das principais entidades representantivas da cadeia do trigo a reinvindicar ontem a prorrogação da isenção da Tarifa Externa Comum (TEC) até o início da safra nacional, a suspensão do adicional de frete da marinha mercante (que hoje é de 25% sobre o valor do frete) e a desoneração do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o trigo e seus derivados - que representa até 36% do custo final em alguns estados.
Em um ano, o valor do trigo em grão importado da Argentina subiu 53,4%, passando de R$ 447,00 a tonelada em 2007 para R$ 686 a tonelada neste ano, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria do Trigo.
No Brasil, esse percentual é um pouco menor- cerca de 25,5%, com alta de R$ 522,00 para R$ 656,00 a tonelada. O reflexo disso é que os preços dos principais derivados do trigo deverão ficar entre 12% e 15% mais caros neste segundo trimestre. O pão francês, presente em 100% dos lares brasileiros, poderá ter 12% de reajuste até o final deste mês, além dos 20% que já tinham sido repassados nos doze últimos meses.
"A farinha representa 40% no custo do pão francês. Já no caso das massas e biscoitos, esse percentual sobe para 70%", argumenta Alexandre Pereira Silva, presidente da Associação Brasileira da Indústria da Panificação (Abip). Ele explica que o setor de panificação pode ser prejudicado agora em virtude da necessidade no repasse dos preços. "Um aumento de 10% representa uma queda no consumo na mesma proporção", revela.
Já o aumento projetado para as massas neste próximo trimestre é de 15%. Cláudio Zanão, presidente da Associação Brasileira de Massas Alimentícias (Abima), ressalta que a falta de alimentos tornou-se um problema mundial. "O preço dos alimentos é como o petróleo. Passou de um determinado patamar não recua mais", diz. Nos biscoitos, o incremento projetado nos preços deve ficar entre 10% e 15%. José Reis, presidente da Associação das Indústrias de Biscoitos (Anib), disse que a preocupação do setor é tentar manter o consumo nos mesmos patamares para não precisar reduzir o número de empregos gerados.
O presidente do Conselho Deliberativo da Associação Brasileira de Trigo (Abitrigo), Luiz Martins, disse que para tentar amenizar o impacto nos preços dos alimentos, a melhor medida seria a retirada permanente da Tarifa Externa Comum (TEC) que hoje é de 10%."Isso reduziria em 16% o preço final da farinha".
Relatório do Usda
Segundo o último relatório do Departamento de Agricultura Americano (Usda), os estoques finais de trigo neste ano são de 112 milhões de toneladas, queda de 9,9% frente a 2007. Em contrapartida, a demanda mundial pelo grão cresceu 0,5%, passando de 616 para 619 milhões de toneladas. Mesmo com o crescimento de 2,3% da produção mundial, de 593 para 607 milhões de toneladas, os números mostram um déficit de 12% no quadro entre oferta e demanda.
A criação do programa de biocombustível, produzido a partir do etanol de milho (que concorre com o trigo na safrinha), é também apontado pelo setor como responsável para o efeito em cascata que inflacionou os preços.

Fonte: Gazeta Mercantil
 
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