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Milho - Ferrugem já requer uso de fungicida no milho
Data: 22/04/2008
 
A pulverização para o controle do fungo é uma realidade nas lavouras do cereal há pelo menos três anos. Há produtor que faz até aplicação preventiva.
A ferrugem não é uma doença exclusiva da soja. A aplicação de fungicidas também é uma realidade nas lavouras de milho. Há pelos menos três safras as pulverizações tornaram-se sistemáticas. Existem, inclusive, relatos de aplicações preventivas, para evitar a proliferação do fundo. Mas as intervenções para conter o fungo têm sido mais curativas, após a manifestação da doença.
Antônio Carlos Gerage, pesquisador do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), que atua na área de melhoramento genético vegetal, ensina que a melhor maneira de combater o fungo é a procura por híbridos mais resistentes. O problema é que nem sempre o material tolerante é o mais produtivo para determinadas regiões. Aí vem a necessidade das pulverizações, que dependendo da agressividade da ferrugem, precisam ser repetidas pelo menos duas vezes.
A ferrugem do milho que mais preocupa na safrinha é uma doença causada pelo fungo Puccinia polysora, que se dissemina pela planta, destrói a capacidade de realização da fotossíntese e provoca perda de peso dos grãos. A implantação de áreas de safrinha próximas de lavouras de verão ainda não colhidas, o plantio de híbridos sensíveis e as condições climáticas propícias (temperaturas elevadas e umidade relativamente alta) podem contribuir para a propagação da doença. Após a entrada na lavoura, a ferrugem do milho se manifesta entre quatro e sete dias. Ela é percebida com o aparecimento de pústulas ou erupções de cor avermelhada/marrom, principalmente na parte superior da folha. Existem três tipode ferrugem:
Ferrugem Comum (tropical) - É uma doença mais característica dos plantios de cedo (julho a setembro);
Ferrugem Polysora - Ocorre com mais intensidade no plantio das águas (outubro a dezembro);
Ferrugem Tropical - Também é característica do plantio das águas (outubro a dezembro).
O manejo com fungicidas, no entanto, não é uma alternativa sacramentada no campo, diz o técnico. "A prática recomendada é a resistência genética, evitando as pulverizações." O motivo está, basicamente, no aumento do custo de produção. No ano passado, segundo Gerage, cada aplicação representou uma despesa extra de 4 a 5 sacas de milho por hectare ou de 10 a 12 sacas por alqueire.
Contrário ao uso de fungicidas no milho, Charles Drumond Ayub, coordenador da área de milho da Coodetec, cooperativa de pesquisa com sede em Cascavel (Oeste), acredita que a pressão da ferrugem no milho safrinha deve ser menor este ano. A avaliação é feita em função da previsão climática, de um ano mais frio, apesar de ser com mais chuva. A condição propícia para o desenvolvimento do fungo é de dias quentes e úmidos. Como é uma doença que se alastra rapidamente, assim como a soja, o milho também requer monitoramento constante.
Ayub destaca que a evolução genética do milho preocupou-se com a resistência à ferrugem. Os híbridos de hoje mantêm essa característica, mas o fungo também evoluiu, e por isso a preocupação maior com o monitoramento e proteção da lavoura, até mesmo com pulverizações. Ele alerta que é importante o produtor identificar a intensidade do ataque do fungo. "Existem híbridos de alta, média e baixa tolerância, que podem enfrentar a doença sem nenhuma aplicação ou então exigir até duas intervenções."
Na fazenda Nossa Senhora Aparecida, em Corbélia (Oeste), a experiência com o controle preventivo já fez diferença. O produtor Nei Antônio Backes é um dos que faz o manejo com fungicida. Ele conta que a opção pelo controle preventivo deu resultado na safra de verão e agora segue o mesmo procedimento na safrinha. O agrônomo de desenvolvimento de mercado da Bayer CropScience, Otair Menegazzo, diz que na safrinha de 2007 em áreas com incidência da ferrugem o prejuízo foi de até 60% da produção. Ele ressalta que previnir é importante, mas o controle da ferrugem e a eficiência do tratamento passam pelo apoio de uma assistência técnica qualificada.

Fonte: Gazeta do Povo



 
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