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Soja - Relatório aponta impactos negativos da soja
Data: 24/03/2008
 
Foram 17 mil quilômetros rodados e a constatação de uma avalanche de fatos preocupantes sobre a rápida expansão da soja no Brasil. Um relatório produzido pela organização não-governamental Repórter Brasil elenca os problemas: invasão de terras indígenas, guinada nos acidentes de trabalho, contaminação de águas e áreas de conservação sob risco. Baseado em trabalhos de campo nos últimos meses, o estudo tem um timing certo: será apresentado esta tarde no encontro da Mesa Redonda para a Soja Sustentável, que reunirá pesos-pesados do setor, em Buenos Aires.
Este é o primeiro de três estudos que investigarão efeitos causados pelas culturas voltadas à agroenergia sobre ambiente e homem. Seu foco é soja e mamona. Os próximos abordarão milho, algodão e palmáceas, cana e pinhão-manso.
A conclusão mostra um cenário negativo para a soja, apesar de alguns esforços isolados. "O estudo não tem o objetivo catastrofista. Queremos apenas apontar onde e como estão acontecendo os problemas, porque com o boom do setor a tendência é que eles cresçam", afirma Leonardo Sakamoto, coordenador-geral do Repórter Brasil.
O calcanhar-de- aquiles continua sendo a fragilidade dos instrumentos de controle. A maior preocupação está no âmbito ambiental e trabalhista. Ao menos 13 áreas do cerrado estão sob risco de perder biodiversidade - no Piauí, Maranhão, Tocantins e Bahia. A soja tem ainda colocado sob risco áreas do oeste baiano, por exploração excessiva de recursos hídricos. Na bacia Alto Rio das Mortes, maior região produtora do Mato Grosso, a probabilidade média de contaminação por agrotóxicos é de 70%.
O estudo mostra que a soja está em terceiro lugar no ranking de culturas que empregam mão-de-obra análoga à escravidão, atrás da pecuária bovina e da produção de carvão para siderúrgicas. Aponta que 10 das 163 propriedades incluídas na lista produzem a oleaginosa. O número de acidentes pulou, entre 1999 e 2006, de 35 para 304. "Isso mostra que a expansão não é acompanhada por qualidade de vida", diz Sakamoto.

Fonte: Valor Econômico
 
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