Página Inicial
Sobre a Mercado
Histórico
Palestras
Contato
Links
Login:
Senha:
Credenciada na
 
 
Ligue:
(51) 3086-8700
Cadastro
Links Úteis
>> Pessoa Física
>> Pessoa Jurídica
>> Autorização de Corretagem na BBM
>> Envie seu Curriculum
Porto Alegre, sábado, 11 de janeiro de 2025
 
Notícias
Voltar para Página Anterior Pesquisar Notícias Imprimir esta Notícia
:: Acompanhe as notícias do mercado de cereais
 
Registro - Frigoríficos pressionam o repasse dos preços
Data: 25/04/2008
 
Os frigoríficos de Santa Catarina pressionam o varejo, na tentativa de repassar o aumento médio de custos de produção de carnes, de 20%, acumulado nos últimos 12 meses, informou o presidente da Organização das Cooperativas de Santa Catarina (Ocesc), Neivor Canton. Segundo ele, os preços das commodities agrícolas subiram, como o milho e a soja, principais matérias-primas da ração. O excesso de oferta de proteína animal, porém, não permitiu que o mercado absorva a alta.
De acordo com o Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola de Santa Catarina (Epagri/Cepa), o preço do quilo do pernil suíno no mercado atacadista de Chapecó aumentou 79,3% em doze meses, passando de R$ 3,58 para R$ 6,42. O quilo da carne bovina (traseiro-serrote) aumentou 22% no mesmo período, saindo de R$ 4,95 para R$ 6,04. O frango inteiro congelado, com uma variação de 7%, foi o que menos subiu no período, de R$ 2,68 para R$ 2,87.
Neivor Canton, que é também diretor Administrativo Financeiro da Coopercentral Aurora, de Chapecó, afirma que a principal razão para a alta das commodities é a produção de biocombustíveis. "Ao mesmo tempo em que favoreceu os produtores de grãos, prejudicou quem produz proteína animal", comenta.
Apesar da elevação dos custos, a receita operacional das cooperativas agropecuárias catarinenses em 2007 foi de R$ 5,98 bilhões, 25% maior que o ano anterior. O ramo representa 66% do faturamento econômico do sistema. No total, as cooperativas tiveram receita de R$ 9,1 bilhões, 20,15% superior ao exercício anterior. Canton diz que o faturamento do setor deverá crescer cerca de 20% novamente em 2008. "A receita sobe, o que retrai são margens operacionais", afirma.
O lucro das cooperativas somou R$ 207,06 milhões no ano passado, valor 66,8% maior do que em 2006. Do ramo agropecuário, as sobras foram de 108,80 milhões, 154% superiores às de 2006. Canton explica que a base de comparação de 2006 é muito fraca, já que o ano foi castigado pela estiagem e pelo embargo russo à carne suína catarinense.
A Rússia ainda não voltou a comprar suínos de Santa Catarina, apesar do status conquistado de estado livre de febre aftosa sem vacinação pela OIE há quase um ano. O diretor do Sindicato das Indústrias de Carnes (Sindicarnes/SC), Ricardo de Gouvêa, afirma que os russos não vieram inspecionar as agroindústrias catarinenses. Neivor Canton diz que as exportações foram direcionadas para Ásia, que têm demanda crescente, e África. Os preços pagos, no entanto, são menores que no mercado russo e as indústrias estão adequando o mix de produtos para estes países.
O sistema cooperativista catarinense é formado por 256 cooperativas de 12 ramos. Depois do agropecuário, os que mais se destacaram foram da saúde, com receita de R$ 1,45 bilhão e crescimento de 11% em 2007, comparado a 2006, e o de transportes, com R$ 519,2 milhões e 18% de expansão.

Fonte: Gazeta Mercantil
 
:: Notícias Atualizadas
 
 
 
Copyright © 2004 Corretora Mercado | Política de Privacidade | Desenvolvido por M23