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Trigo - FAEP avalia o Plano Nacional de Trigo
Data: 28/04/2008
 
O anúncio do governo federal de medidas para aumentar em 25% a produção de trigo na safra 2008/2009, na semana passada, foi bem recebida no estado. O Plano Nacional de Trigo, para o presidente da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP), Ágide Meneguette, é bem-vindo e traz ações essenciais para a recuperação do setor. Porém, para que o governo atinja seu objetivo, Meneguette alerta que são necessárias mudanças imediatas no seguro rural.
O presidente da FAEP também lembra que a elevação do preço mínimo visa garantir a renda do produtor de trigo. Mas, segundo ele, o governo tem que acionar os instrumentos de apoio à comercialização oportunamente, "no exato momento em que os preços ficarem abaixo do preço mínimo". "O governo não pode demorar para liberar os recursos para a Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM). Senão, ela perde seu efeito e o produtor fica no prejuízo, como já ocorreu em alguns anos", diz.
O governo federal, continua Meneguette, tem que ter disponibilidade de recursos para atender toda a produção brasileira, que está concentrada no Paraná e Rio Grande do Sul. Os dois estados respondem por 90% da produção nacional de trigo.
Na avaliação do plano nacional pela FAEP, a falta de um seguro rural eficiente pode comprometer a iniciativa. "O governo tem que melhorar as condições do seguro rural e implementar com urgência o Fundo de Catástrofe", argumenta. Em relação ao prêmio do trigo, a Federação concluiu que, os valores pagos são insuficientes. Na safra anterior, os prêmios praticados no Paraná para o grão tiveram alíquotas entre 12% e 16,88%. E, mesmo com a subvenção de 60% do governo federal, os valores oneraram demasiadamente a cultura, tornando inviável a contratação do seguro.
Ao defender o aumento dos subsídios para o prêmio do seguro do produto, de 60% para 75%, a Faep levou em consideração que as culturas de inverno apresentam alto risco e custo de apólice. Por isso, precisam de um maior apoio do governo. São culturas essenciais para a cesta básica e o controle inflacionário. "Investimentos em feijão, milho da segunda safra e trigo melhoram as condições de abastecimento interno e geram mais divisas ao país", destaca.
A metodologia usada no seguro para calcular a produtividade, para a Faep, também não atende os produtores. As resseguradoras têm, por enquanto, preferido trabalhar com dados oficiais do IBGE ou do Departamento de Economia Rural (Deral/Seab) para o cálculo da produtividade média dos municípios. "Essa média é aplicada na contratação do seguro de todos os produtores de um mesmo município, independentemente das diferenças como aplicação de tecnologias, gerenciamento do empreendimento e aspectos específicos de cada produtor e empreendimento", explica o presidente.
Meneguette sugere a ação do governo para que as seguradoras trabalhem com a produtividade média de cada produtor. "Deveriam avaliar o histórico dos últimos cinco anos e excluir as safras de produtividade acima dos padrões e as com problemas climáticos", afirma.
Nos cálculos diferenciados da média de produção, para presidente da Faep, devem ser inclusos ainda produtores que não usam agentes financeiros ou cooperativas. "Neste modelo são somadas as produtividades de agricultores que não têm acesso à alta tecnologia. Isso puxa para baixo a média dos últimos anos do município", conclui.  

Fonte: Folha de Londrina
 
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