Os preços do arroz despencaram na Bolsa de Chicago (CBOT) depois de alcançarem mais um recorde na quinta-feira. O contrato para julho foi negociado a US$ 23,57 por 100 libra-pesos, redução de 3,1%. Segundo analistas, o fato de a Tailândia e o Brasil terem dito que não restringirão as exportações do produto e de o Paquistão ter anunciado planos de vender o grão, atenuando as preocupações em torno de uma escassez mundial do cereal, determinaram a reação. "A Tailândia, a maior exportadora mundial de arroz, não pretende restringir as exportações do produto", disse o ministro da Fazenda, Surapong Suebwonglee. Na quinta-feira, o ministro da Agricultura do Brasil, Reinhold Stephanes, disse que o país não coibirá as exportações. O Paquistão pretende exportar 2,5 milhões de toneladas de arroz este ano, disse o ministro da Agricultura do país, Chaudhry Nisar Ali. O grão mais que duplicou de preço em um ano, com a restrição às vendas internacionais da China, Vietnã e Egito, na intenção de preservar os estoques internos. As altas desencadearam episódios de convulsão social no Haiti e Egito.