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Milho - Fenômeno La Niña traz risco de geada no Sul do Brasil
Data: 06/05/2008
 
A ocorrência do fenômeno La Niña deve trazer este ano maiores riscos de geada no Sul do País. O padrão climático deste outono e inverno é semelhante ao de 2000 - quando também ocorreu o La Niña. Naquele ano, havia sido o inverno mais rigoroso desde 1985, naquela região do Brasil.
Depois da passagem do ciclone extratropical no Sul do País, o clima deve ficar mais seco e frio, com a entrada de uma massa de ar polar. A estimativa é que hoje as temperaturas mínimas fiquem próximas a 3°C - e, portanto, com risco de geada - no Oeste dos três estados e os Campos Gerais do Paraná. Para quarta-feira, a área de temperaturas em queda aumenta: o Norte e Noroeste do Rio Grande do Sul, Oeste, Centro e Serra catarinense, Oeste e Campos Gerais do Paraná. "Para os estados do Sul do País a La Niña está associada a chuvas abaixo da média e, por vezes, maior incidência de ondas de frio", afirma Paulo Etchitchury, meteorologista da Somar Meteorologia. Mas, segundo ele, a formação da geada depende de uma combinação de fatores: céu limpo à noite, ausência de ventos e tempo seco.
Ele lembra que o risco climático maior é para o milho safrinha, pois parte da área foi cultivada fora do período ideal, devido ao atraso na colheita de verão. Etchitchury diz ainda que, em 2000, houve frio intenso no Sul do País, mas não ocorreu, por exemplo, geada nas regiões de café, incluindo o Sudeste - a última foi em 1994. O meteorologista acrescenta que o risco de agora cobre mais regiões de frutas e de pastagens nos estados do Sul. Além da possibilidade de geada, a região também terá menor incidência de chuvas a partir deste mês. "É um ano de atenção. Pode por vezes representar um risco maior".
Alerta
O inverno deste ano terá temperaturas mais baixas que a média dos últimos anos, com ingresso de maior número de massas de ar frio de origem polar, informa a meteorologista Ângela Costa, do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar). Com a chegada dessa frente fria, considerada rigorosa, a instituição colocou desde ontem em atividade o seu serviço, já tradicional, Alerta Geada. As previsões diárias poderão ser acessadas pela internet ou pelo telefone. Se há risco iminente de geada, o serviço também emite e-mail para cafeicultores e técnicos cadastrados.
O primeiro alerta foi dado no último fim de semana, para regiões do Sul e Sudoeste do estado. A queda brusca da temperatura poderá por em risco as lavouras de milho safrinha. As plantações de trigo não devem ser afetadas no atual estágio de desenvolvimento. Também as lavouras de café podem ser afetadas. A produção paranaense não é significativa, mas tem importância econômica, uma vez que predomina a atividade entre agricultores familiares. O aviso é feito com 48 horas de antecedência e confirmado 24 horas depois. Interessados em receber o alerta por correio eletrônico devem se cadastrar.
"Neste ano há maior possibilidade de ocorrência de geadas na região cafeeira do Paraná", explica a meteorologista. Segundo ela, isso deverá ocorrer porque o fenômeno La Niña está influenciando as condições gerais do clima no Sul do Brasil. O Alerta Geada funciona de maio até meados de setembro numa parceria entre Iapar, Simepar, Emater, Secretaria da Agricultura e do Abastecimento/Departamento de Economia Rural e do Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café.
Em 2007, o serviço Alerta Geada registrou apenas seis geadas de fraca intensidade e de baixada na região de Londrina, cinco em Cambará e duas em Paranavaí. No Oeste, no município de Jesuítas e arredores, houve formação de geada moderada em cinco madrugadas, todas sem conseqüências para o café. O Iapar recomenda, em plantios de café com até seis meses de idade, na iminência de geada, que as plantas sejam pura e simplesmente enterradas para ficarem cobertas por, no máximo, 20 dias. Nessa situação, viveiros de mudas devem ser protegidos com cobertura vegetal ou de plástico, que deve ser retirada quando cessar o risco.
Nas lavouras maiores, plantas entre seis e 24 meses, a indicação é pelo "chegamento" de terra no tronco. Essa prática deve ser feita imediatamente, no mês de maio, e seu objetivo é proteger as gemas para facilitar a rebrota no caso de geada severa. A terra deve ser retirada do final de agosto até meados de setembro. Se isso não for feito, as plantas podem sofrer danos por "afogamento do caule" - lesões causadas por altas temperaturas.

Fonte:Gazeta Mercantil
 
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