Trigo - Camex libera duas novas cotas de trigo com isenção
Data:
09/05/2008
A Câmara de Comércio Exterior (Camex) autorizou, ontem, resolução que cria duas cotas adicionais de 500 mil toneladas cada de trigo que poderão ser importadas com isenção total da alíquota do imposto de importação para países fora do Mercosul (TEC). A decisão vale até o dia 30 de junho de 2008 e soma-se ao lote aprovado no início do ano. Embora ainda remanesçam saldos daquele montante, algumas empresas já utilizaram suas cotas individuais. Com a medida, o governo evita o desabastecimento e contém os preços. A preocupação com a alta de preços foi manifestada, ontem, pelo presidente Lula, que cobrou um plano para estimular a produção de grãos (milho, arroz, feijão e trigo) em 30 dias. O presidente convocou reunião com ministros dentro de dez dias. Entre as medidas podem estar política de preços e seguro rural. De acordo com o presidente do Sinditrigo, Cláudio Furlan, o governo age de acordo com a necessidade das indústrias. Segundo ele, havia expectativa que a Argentina liberasse 2 milhões de t, o que não aconteceu. Agora, os moinhos terão que recorrer aos EUA e ao Canadá. O presidente da comissão de Grãos da Farsul, Jorge Rodrigues, reconhece a necessidade de abastecimento. 'O que não pode acontecer é a liberação sem que os preços respeitem o custo e a rentabilidade do produtor', diz. Ontem, os argentinos retomaram o locaute e retiveram cargas de cereais.
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A Câmara de Comércio Exterior (Camex) autorizou, ontem, resolução que cria duas cotas adicionais de 500 mil toneladas cada de trigo que poderão ser importadas com isenção total da alíquota do imposto de importação para países fora do Mercosul (TEC). A decisão vale até o dia 30 de junho de 2008 e soma-se ao lote aprovado no início do ano. Embora ainda remanesçam saldos daquele montante, algumas empresas já utilizaram suas cotas individuais. Com a medida, o governo evita o desabastecimento e contém os preços. A preocupação com a alta de preços foi manifestada, ontem, pelo presidente Lula, que cobrou um plano para estimular a produção de grãos (milho, arroz, feijão e trigo) em 30 dias. O presidente convocou reunião com ministros dentro de dez dias. Entre as medidas podem estar política de preços e seguro rural. 