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Registro - Fazendas com produção de grãos têm maior valorização
Data: 20/05/2008
 
A valorização dos preços dos grãos provocou mudança no ranking dos preços das terras no Brasil. O Sul do País voltou a ter, no último bimestre (março/abril), o maior valor pelo hectare, ultrapassando o Sudeste, que liderava desde o início do ano passado por conta da cana-de-açúcar. Há 14 meses que as cotações médias das fazendas está em alta. Em relação ao bimestre anterior, a valorização é de 3,4%. No acumulado dos 12 meses é de 16,3%. No mesmo período, a soja - produto que indexa os preços das terras - teve aumento de preço de 50,2%, de acordo com a AgraFNP.
Além de as terras do Sul superarem as do Sudeste em preço, outra mudança verificada no bimestre foi o aumento do número de sacas a serem indexadas e a valorização de propriedades próximas a agroindústrias em expansão ou em instalação. No Paraná tem agricultor pedindo até 600 sacas a mais que o comum por alqueire (2,4 hectares). O mesmo ocorreu em Mato Grosso. Nos dois estados também houve o fenômeno da agroindústria, com a valorização de fazendas destinadas à produção avícola ou leiteira.
Um hectare custa em média, hoje, no País, R$ 4.135. No Sul, onde a média é a mais alta, sai a R$ 7.737. "Historicamente o Sul sempre foi o mais caro, mas com o boom da cana, o Sudeste ultrapassou, operando todo o ano de 2007 acima", afirma a analista da AgraFNP, Jacqueline Bierhals. Ela lembra que a região começou a se destacar nos últimos seis meses. Em relação ao bimestre passado, a valorização da região foi de 6,1% frente à média nacional de 3,4% e, no acumulado do semestre, de 16,3% para uma média de 10,1% no País. Nas duas ocasiões, foi a maior alta.
No entanto, quando comparado com 12 meses ou até 36 meses, as maiores valorizações ocorreram no Centro-Oeste ou Norte, dependendo do período.
Jacqueline destaca que a maior parte dos negócios atuais está ocorrendo em Mato Grosso e no Oeste da Bahia, mas que a região denominada "Mapito" (Maranhão, Piauí e Tocantins) tem também muito espaço para crescer. Quando se verifica as 10 terras de grãos que mais se valorizaram em 12 meses, quatro estavam nesta região. Neste tipo de propriedade, a maior valorização ocorreu em Uruçuí (PI): de 152% (R$ 3,7 mil o hectare). A analista acrescenta que as vantagens logísticas, como o Porto de Itaqui (MA), é que têm atraído investidores para a região. Um hectare em Balsas (MA), destinado à agricultura, vale hoje R$ 3,2 mil (alta de 14% em 12 meses). Em Araguaína (TO), para o mesmo uso, sai a R$ 5,2 mil (74% a mais, na mesma comparação).
O Norte do País se destacou entre as valorizações de terras para pastagens, pois é a região onde está havendo migração de pecuária. Entre as 10 propriedades com maiores altas de preço, três estavam nesta região.
O levantamento mostra que o hectare médio mais caro do País está no estado de São Paulo: R$ 11,8 mil e o mais barato (na média), no Amazonas: R$ 258.
Inflação
De acordo com estudo da AgraFNP, no acumulado de 12 meses, a valorização das propriedades agropecuárias está superando a inflação. No período, o ganho real foi de 5,7%.
O mesmo não ocorreu, no entanto, no Sudeste. O aumento registrado no valor cobrado pelas fazendas da região ficou abaixo da inflação: 9,5% para 10,57%. Jacqueline diz que isso se deve ao fim do boom da cana-de-açúcar, que vinha impulsionando os preços das propriedades na região.
A analista lembra que, no período, entre as terras de cana-de-açúcar, as maiores valorizações ocorreram no Nordeste - de 10, nove foram na região -, com altas de 35% a 56%. Isso porque são propriedades mais baratas que o Centro-Sul do País.
Em três anos
No acumulado de 36 meses, a maior valorização média ocorreu no Centro-Oeste, com aumento de 40,1%, enquanto a menor foi no Sul: 29,7%, abaixo da média nacional, que ficou em 35,2%.
Mas foi no Norte do País que se registrou a maior alta, na área da mata de Macapá (AP), de 818%.
De acordo com o levantamento da AgraFNP, a valorização média registrada no período foi de 35,2%. Portanto, quem negociou terras ganhou da inflação, que acumulou 14,95% (usando o IGP-DI como parâmetro).
Ainda refletindo o boom da cana-de-açúcar, no acumulado de três anos as maiores valorizações absolutas ocorreram no estado de São Paulo. Dos 10 municípios em destaque, sete estavam no estado. No período, a maior alta ocorreu em Bauru, onde o hectare passou de R$ 7.782 para R$ 19.500. A desvalorização absoluta, no entanto, foi bem heterogênea.

Fonte: Gazeta Mercantil
 
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