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Safra - Lavoura de grãos está mais cara
Data: 23/05/2008
 
Comparativo entre commodities e insumos indica alta no custo do diesel, do calcário e da uréia.
Apesar da promessa de lucro iminente, está cada vez mais caro produzir grãos. O alto preço dos insumos vem exigindo produtividade maior e virou, inclusive, objeto de uma CPI instalada, esta semana, na Assembléia Legislativa. Nos últimos 15 anos, a relação entre o preço pago pelos grãos e o investimento para preparar a plantação cresceu muito. Em setembro de 1993, o produtor precisava 30,76 sacas de milho para comprar 1 tonelada de uréia. Hoje, apesar da valorização do grão em relação a anos anteriores, ele gasta quase 13 sacas a mais para pagar a conta, já que 1 tonelada de uréia custa o equivalente a 43,68 sacas de milho. O presidente da Comissão de Grãos da Farsul, Jorge Rodrigues, informa que o mesmo está ocorrendo com o arroz. 'O preço está bom, mas os custos aumentaram muito mais e, hoje, são necessárias aproximadamente 30 sacas do cereal para comprar 1 tonelada de uréia', afirma.
O presidente do Sindicato da Indústria de Adubos do RS, Torvaldo Marzolla Filho, sustenta que a importação da matéria-prima é que está cara. 'Há 20 anos, o enxofre era visto como um resíduo e entregue de graça. Hoje, a tonelada vale 600 doláres', exemplificou.
Apesar da alta de preço, o reajuste diagnosticado no calcário não é tão expressivo. O presidente do Sindicato da Indústria de Calcário do RS, Oscar Alberto Raabe, afirma que o preço tem se mantido relativamente estável. 'É baseado, mais ou menos, em uma saca de soja. Hoje, a fábrica está cobrando até um pouco menos, em torno de R$ 40,00 a tonelada'. Contudo, o custo ao produtor varia de acordo com a distância de entrega. Na prática, a média está em R$ 73,00, no estado. Raabe salienta que, se o solo fosse corrigido de forma adequada, o investimento em adubos poderia ser 30% menor.
Buscar alternativas para reduzir o impacto da elevação dos preços dos insumos é um dos objetivos apontados pelo presidente da CPI, deputado Edson Brum, para o trabalho que começa na segunda-feira. Ele informa que cobrará explicações e soluções para o problema enfrentado pelos agricultores.

Fonte: Correio do Povo
 
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