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Milho - MT não terá problemas para escoar a safra de milho 2007/08
Data: 02/06/2008
 
Apesar da safra recorde de milho prevista para este ano, quando Mato Grosso estará colhendo 7,25 milhões de toneladas, segundo a última estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), não deverá faltar caminhões para transportar a produção.
Segundo a Associação dos Transportadores de Cargas do Estado (ATC), Mato Grosso conta atualmente com uma frota de 12 mil caminhões para o transporte de produtos a granel (grãos, algodão em pluma, farelo de soja, etc), o que seria suficiente para garantir o escoamento da safra agrícola deste ano.
O diretor executivo da ATC, Miguel Mendes, explica que 60% dos caminhões que atuam em Mato Grosso são de outras regiões do país, como Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Goiás e Minas Gerais, que utilizam as carretas para o transporte de ida e volta, levando a produção para os grandes centros e trazendo insumos para a agropecuária mato-grossense.
“A nossa frota é suficiente para transportar toda produção. Quando a região [produtora] é de difícil acesso é que podem ocorrer problemas devido ao preço do frete. Neste caso há uma diferença neste custo para compensar os transtornos e os custos da viagem, que são maiores. Quando os compradores não estão dispostos a pagar o preço solicitado pelas empresas, eles acabam contratando transportadores autônomos”, frisa.
Mendes informou que há rotas de difícil acesso em Mato Grosso, que têm problema de logística de transporte. “Essas rotas são as menos utilizadas pelos transportadores justamente por causa dos prejuízos ocasionados aos caminhões e aos preços do frete que muitas vezes não chegam a cobrir os custos”.
Na época da safra de soja, os transportadores conseguiram repor parte das perdas sofridas há cerca de três anos, quando o agronegócio viveu a sua pior crise no Estado. “Este ano os preços do frete tiveram uma recuperação média de 20% para as cargas transportadas até os portos de Paranaguá e Santos, que giraram entre R$ 145 a R$ 150 a tonelada”.
Com o início da entressafra para o setor – fim da colheita de soja – os fretes voltaram a cair para patamares entre R$ 120 e R$ 125 nas últimas semanas.
Os transportadores acreditam que com a redução de 20% e a alta nos preços do óleo diesel, os caminhões serão obrigados a trabalhar do mesmo jeito. “Não há como ficarmos parados, pois temos despesas contínuas e os salários continuam correndo. Infelizmente, somos obrigados a trabalhar operando com margens ínfimas de lucro”, conta Miguel Mendes.
Segundo ele, a época da safra é o período para o setor sair do vermelho. “Como não temos como repassar todos os custos no decorrer do ano, o período da safra é o melhor momento para recuperarmos parte das perdas”. A previsão é de que, durante o transporte da segunda safra de milho (6,46 milhões de toneladas), os fretes tenham valorização em torno de 20% e toda a frota volte a trabalhar. Os preços deverão retornar ao patamar dos praticados durante o escoamento da soja.
Lucro – Atualmente, a média de rentabilidade líquida do setor está em torno de 8%. “Os preços do frete ainda estão defasados. (O frete) é caro para quem paga, mas pouco para quem recebe, pois o custo de manutenção dos caminhões é alto e é uma atividade de risco. Além disso, estamos renovando constantemente a nossa frota, que é uma das mais novas do país – média de oito anos – contra a média nacional de 18 anos”.

Fonte: Diário de Cuiabá

 
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