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Arroz - Arrozeiros do Rio Grande do Sul contabilizam bons resultados nesta safra
Data: 13/06/2008
 
Uruguaiana mantém liderança no rendimento do cereal no Estado, com 7,9 mil quilos por hectares.
Grão com preço em alta, aumento de produtividade, safra recorde e perspectivas de próximas safras tão boas quanto a que se encerra. Os arrozeiros do Rio Grande do Sul estão com motivos de sobra para comemorar. Uruguaiana, mais uma vez, foi destaque: teve a maior área plantada do Estado e a maior produção. A cidade é referência em todo o país quando o assunto é arroz.
Com 78.618 hectares de plantio dedicado ao cereal, Uruguaiana bateu o recorde de produtividade média, atingindo 7,9 mil quilos por hectare. A façanha tem duas explicações: mentalidade aberta do produtor para a implantação de novas tecnologias e respeito à época certa de plantio. Segundo o agrônomo da unidade local do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), Gustavo Hernandes, o produtor de Uruguaiana tem a noção de que é preciso seguir à risca os diversos fatores que envolvem o plantio, o manejo e a colheita.
Quase 50% dos produtores do município têm implantado em suas lavouras práticas do Projeto 10, do Irga. Eles observam o plantio na época adequada (setembro e outubro), manejam irrigação, pragas e doenças, além de controlar plantas daninhas de forma precoce. O projeto também incentiva a integração entre lavoura e pecuária, ou seja, o revezamento do corte de terra, a divisão da lavoura, entre o plantio de arroz e o plantio de alimento para o gado da propriedade. Cada agricultor tem uma média de 2,8 cortes de terra. Outro fator importante observado por Hernandes é que a maioria dos produtores utiliza sistemas eficientes de irrigação.
O bom momento do arroz contrasta com períodos difíceis já enfrentados pelos produtores.
– O aquecimento mesmo veio só em abril deste ano, quando a saca passou de R$ 35. Houve um aumento do preço em nível mundial, em razão da falta do alimento em diversos países. Como não havia incentivo dos governos para o produtor plantar, o produto foi ficando escasso e a população foi aumentando. Este ano estourou – analisa o presidente da Federação das Associações de Arrozeiros (Federarroz), Renato Rocha.
A nova preocupação dos produtores, segundo Rocha, é o aumento dos insumos para a próxima safra. As dívidas acumuladas nos quatro anos de mercado em baixa também assustam.
– Pelo menos essa safra foi um oxigênio. Mas temos muito o que resolver ainda – sentencia Rocha.
A previsão do diretor técnico do Irga, Walmir Menezes, é que a média estadual de rendimento chegue a 7,5 mil quilos por hectare. Menezes ressalta que a produção média só não foi mais alta em razão dos estragos nas lavouras que ocorreram na região litorânea do Rio Grande do Sul, por conta dos fortes ventos leste e nordeste.

Fonte: Canal Rural

 
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