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Arroz - Chuva insuficiente ameaça arroz
Data: 16/06/2008
 
Os preços altos do arroz - pela primeira vez em quatro anos acima do custo de produção - podem não ser suficientes para estimular o aumento do plantio no Rio Grande do Sul, maior produtor nacional do grão. Isso porque parte da região produtora do estado está com déficit hídrico.
Se a lavoura precisasse ser cultivada hoje não haveria água suficiente para os cerca de 1 milhão de hectares que o estado planta com o cereal. Mas, de acordo com meteorologistas, a tendência é que, a partir de agora, ocorram mais chuvas e, pelo menos em parte, as barragens da região sejam recuperadas. Para as demais lavouras de verão, na média brasileira, a estimativa é que o clima seja favorável ao plantio, sem atraso das chuvas.
Segundo dados da Somar Meterologia, de março - quando a lavoura foi colhida - até hoje parte das regiões denominadas Fronteira Oeste e Campanha acumulam déficit de cerca de 200 milímetros em relação à média para o período. Nas demais regiões do estado, o déficit é de 100 milímetros ou existe até sobra.
Em Uruguaiana, no Oeste do estado, a estimativa, segundo o produtor Fábio Machado, é que o reservatório de água seja suficiente para 55% a 60% da lavoura. "Na última safra, plantamos 100% da área e, com isso, usamos toda a água disponível. Por isso, agora, está todo mundo de alerta. Mas ainda tempos quatro meses de esperança", diz.
Em Bagé, na região da Campanha, o arrozeiro Taschetto, diz que a água hoje disponível é suficiente apenas para 15% da área. "A situação está feíssima. Eu não tenho água para nada", afirma. Ele esperava voltar 100% de sua área, pois nos últimos anos, por causa dos preços, não chegava nem à metade. "Vou ter de esperar para decidir o que fazer".
"Daqui para frente a situação fica mais favorável, pois diminui o efeito do fenômeno La Niña", afirma Paulo Etchitchury, da Somar Meterologia. Segundo ele, o cenário é de chuvas mais freqüentes. André Madeira, da ClimaTempo, afirma que apenas em agosto as chuvas ficarão abaixo da média no estado.
"A recuperação das barragens será gradual. Talvez algumas regiões do estado ainda precisem das chuvas da primavera para que as barragens estejam cheias", avalia Etchitchurry. O meteorologista lembra, no entanto que, sem La Niña, acaba o risco de atraso do início das chuvas nas demais regiões produtoras de grãos do País. Segundo ele, apenas o Norte de Minas Gerais, a Bahia e o Espírito Santo ainda podem começar "a estação das chuvas" com déficit hídrico nos solos.
Exportação
No final de semana, pela primeira vez, a unidade da Companhia Estadual de Silos e Armazéns (Cesa) , em Porto Alegre, embarcou arroz para o exterior. Um carregamento de 4 mil toneladas do cereal foi para o Porto de Rio Grande, onde será enviado para a África. O arroz parboilizado, tipo 1, é oriundo de engenhos do Sul de Santa Catarina e do interior gaúcho.

Fonte: Gazeta Mercantil



 
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