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Registro - Fertilizante inflaciona preço do alimento
Data: 18/06/2008
 
O preço dos fetilizantes para a produção de alimentos de origem vegetal subiu mais de 300% nos últimos três anos. A informação é de Ali A. Saab, assessor de gestão estratégica do Ministério da Agricultura. Ele garante que há um ''oligopólio'' no setor de fertilizantes no Brasil.
O representante do governo federal pondera que houve um aumento no custo da matéria-prima desses fertilizantes, mas não soube dizer se os preços estariam ligados a esse fator ou se misturadoras estariam empurrando o preço para cima. O representante do Ministério não descarta um forte aumento dos alimentos nos próximos anos.
''Eu não tenho elementos para dizer se foi ganho de eficiência ou se os preços foram empurrados goela abaixo dos agricultores'', comenta Saab. Ele esclarece que uma pesquisa do Ministério apontou que só na safra 2007/2008 os preços aumentaram 100%. E citou como exemplo o cloreto de potássio - um dos componentes do fertilizante - que saiu de US$ 200 no início da safra passada e chegou a US$ 1 mil. Outro produto à base de fosfato saiu de US$ 300 e atingiu US$ 900.
Planos
O Ministério da Agricultura, através de seu departamento de Gestão Estratégica, traçou planos a curto, médio e longo prazos. A curto prazo, as cooperativas de agricultores devem começar a montagem de fábricas misturadoras de fertilizantes, importando a matéria-prima. Para esta estratégia, o Governo Federal está negociando a importação com os países mineradores destas matérias-primas. Segundo ele, o governo também está buscando formas de financiamento para ajudar as cooperativas a montar estas misturadoras. ''A idéia é estancar o aumento de preço'', explica Saab.
A médio prazo o governo irá obrigar os setores que possuem minas no Brasil a extraírem os minérios fósforo e potássio. Uma das empresas do setor privado, segundo Saab, anunciou investimentos de R$ 3,2 bilhões para iniciar a extração. A Vale do Rio Doce deve iniciar a extração no Sergipe. Saab informa que no Ceará, em Papaia, começa uma nova exploração de fósforo.
''A longo prazo o que nós precisamos é que a Petrobras passe a produzir amônia e fertilizantes nitrogenados para fornecer aos produtores, já que boa parte destes produtos são importados''. A Petrobras só não produziu até agora, segundo o assessor do Mapa, porque para este tipo de fertizante necessita-se de gás a baixo custo. ''E o Brasil paga caro pelo gás da Bolívia''. O poço de gás, chamado Jupíter, entretanto, descoberto pela Petrobras na Bacia de Santos pode ser a saída. ''A Petrobras está fazendo estudos que demorarão dois anos, para saber quantos metros cúbicos do produto existe nesta jazida''.
Para a safra 2008/2009 Saab afirma que o custo com o uso de fertilizantes será de, no mínimo, 50%. Detalhe: o produtor paga com sacas do seu produto a tonelada de fertilizante. ''Hoje o produtor utiliza 30% mais sacas. Com isso, o custo de produção está aumentando cada vez mais'', observa. Para os produtores de arroz a situação é mais grave, porque o preço do grão é calculado nacionalmente, diferente da soja, que acompanha os preços do mercado internacional.

Fonte: Bondenews
 
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