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Milho - País venderá o dobro de etanol aos EUA
Data: 26/06/2008
 
Os embarques brasileiros de etanol para os Estados Unidos devem dobrar em 2008, para 3 bilhões de litros, segundo nova estimativa da Unica. 'Desse total, 1,5 bilhão de litros deve ser exportado diretamente e o restante via Caribe', disse Antônio de Pádua Rodrigues, diretor técnico da entidade. Em 2007, o volume exportado para o país somou 1,3 bilhão de litros, segundo Pádua.
De acordo com Tarcilo Rodrigues, diretor da Bioagência, o galão do combustível no mercado interno norte-americano reagiu 26,5% em apenas duas semanas, chegando a US$ 3. 'O produto brasileiro ficou mais competitivo e criou uma janela de oportunidade. As usinas fecharam novos negócios ao longo dessas duas últimas semanas', conta Rodrigues.O produto brasileiro chega ao mercado norte-americano por, em média, US$ 2,966/galão, já somados frete e imposto sobre importação (de US$ 0,54/galão ou US$ 0,14/litro). Um galão equivale a 3,78 litros de etanol.
O álcool brasileiro está mais competitivo do que o fabricado naquele país a partir do milho, mesmo considerando a cobrança de tarifa de importação, por conta da alta de preços da matéria-prima. O motivo é o excesso de chuvas em Iowa, onde a produção do grão se concentra no país. Apesar de não informar volumes, o diretor comercial da Cosan S.A., Carlos Murilo Barros de Mello, afirmou que as exportações dos dois tipos de álcool (hidratado e anidro) se intensificaram em maio e junho.
Embora seja difícil prever por quanto tempo possa durar o cenário, o diretor de comércio exterior da Copersucar, Soren Jensen, acredita que o fluxo de exportações do combustível para os Estados Unidos deve se intensificar nos próximos três meses.
Ainda segundo Pádua, da Unica, por conta do alto preço do milho, há destilarias norte-americanas paralisando atividades. 'É difícil prever cenários, já que se trata de situação de mercado. Mas tudo indica que os preços do etanol no mercado interno norte-americano seguirão em alta, já que os contratos para julho de 2009 do milho estão acima de US$ 7 o bushel', diz o diretor da Unica.
Ainda segundo Rodrigues, da Bioagência, o álcool brasileiro continuará competitivo enquanto o galão no mercado norte-americano se mantiver acima dos US$ 2,70.
União Européia
Quatro das maiores usinas brasileiras produtoras de açúcar e álcool anunciaram ontem o primeiro contrato de exportação de álcool sustentável fechado com a sueca Sekab. A companhia detém 90% do mercado do combustível E-85 (85% álcool anidro e 15% gasolina) na Suécia. O país deve importar cerca de 550 milhões de litros de etanol em 2008, para uso geral. Metade desse total deverá ser importada do Brasil, segundo o vice-presidente da Sekab, Andres Fredriksson.
'Até o final do ano que vem metade dos postos do país terão uma bomba para o abastecimento por etanol. Se o desenvolvimento no país seguir assim, em oito anos o consumo de etanol vai ultrapassar o da gasolina em um país que não produz álcool', diz Fredriksson. A frota que utiliza álcool naquele país passou de zero para 110 mil veículos em cinco anos.
O contrato anunciado ontem é o primeiro de venda de etanol com critérios de sustentabilidade no mundo, segundo as usinas.
O negócio foi intermediado pela SCA Trading e equivalerá à exportação de 115 milhões de litros de álcool anidro pela Cosan S.A., Alcoeste, Usina Guarani e Grupo NovAmérica. O valor não foi revelado e o primeiro embarque aconteceu na semana passada, no dia 18. O contrato é válido até março de 2009 com possibilidade de renovação.
O etanol foi vendido com a garantia de que haverá uma verificação de critérios de sustentabilidade, ou seja, de que as companhias produtoras cumprem as normas estabelecidas pela Sekab como a utilização, em patamares mínimos, da mecanização da colheita; não usam trabalho escravo ou infantil; respeitam pisos salariais; se comprometem a conservar áreas de mata nativa; entre outros.
'Se o Brasil quiser ser levado a sério como um player global no segmento, deverá levar a sério o trabalho de sustentabilidade. O Brasil tem todas as condições para ser líder no mercado global pois o etanol de cana do país é o que melhor reduz os efeitos da emissão de dióxido de carbono', disse Fredriksson. Uma empresa internacional e independente deverá avaliar as etapas de produção nas usinas periodicamente para verificar se os critérios estão sendo cumpridos.
Marcos Jank, presidente da Unica, diz que a Suécia é o único país a identificar o etanol brasileiro no posto. 'É o país mais avançado no processo de substituição de combustíveis fósseis pelos renováveis', completa Jank.
Fredriksson lembra que o Brasil tem a vantagem de não fabricar o etanol a partir de grãos. No entanto, a verificação do produto é importante para que o país mostre ao consumidor europeu que o produto é sustentável em relação a outros importantes critérios sócio-ambientais.

Fonte: Diário Comércio, Indústria & Serviços
 
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