Página Inicial
Sobre a Mercado
Histórico
Palestras
Contato
Links
Login:
Senha:
Credenciada na
 
 
Ligue:
(51) 3086-8700
Cadastro
Links Úteis
>> Pessoa Física
>> Pessoa Jurídica
>> Autorização de Corretagem na BBM
>> Envie seu Curriculum
Porto Alegre, domingo, 12 de janeiro de 2025
 
Notícias
Voltar para Página Anterior Pesquisar Notícias Imprimir esta Notícia
:: Acompanhe as notícias do mercado de cereais
 
Soja - Aumenta produtividade dos OGMs
Data: 30/06/2008
 
Pesquisa aponta que rendimento pode ser igual ao da semente convencional já na próxima safra.
Em poucos anos, as lavouras cultivadas com sementes transgênicas deverão superar as convencionais em produtividade. A expectativa nasceu de estudos feitos por uma consultoria para o agronegócio. Foram analisadas 90 áreas de soja e 90 de algodão. A justificativa está nas pesquisas que buscam a adequação dos grãos para cada clima e solo. Atualmente, a soja convencional apresenta maior rendimento por hectare, mas o custo de produção também é mais elevado, o que torna a variedade transgênica mais atrativa ao produtor. Prova disso é que 95% da área de soja no Estado é transgênica, segundo a Apassul.
O responsável pela análise da amostra colhida em sete estados, entre os quais o Rio Grande do Sul, engenheiro agrônomo Anderson Galvão, aposta que, na safra 2008/09, a produtividade possa ser pelo menos igual. Ele é sócio-diretor da Céleres, de consultoria em agronegócio, que realizou a pesquisa. 'A próxima safra pode ser um marco, porque as pesquisas para adaptar as sementes às condições de cada local estão adiantadas', argumenta. Atualmente, as convencionais resultam em 2% mais grãos, embora os custos estimados pela empresa sejam 4% superiores.
O coordenador da Comissão de Grãos da Farsul, Jorge Rodrigues, discorda. Segundo ele, hoje não há como balizar cientificamente a diferença entre as variedades. A entidade alinhava uma parceria com a Fundação Pró-Semente, com o objetivo de fazer uma análise comparativa. 'O trabalho deve ser realizado já nesta safra, para implementar o entendimento de como se desenvolve uma e outra cultura', indica.
A falta de pesquisas científicas sobre o cultivo de organismos geneticamente modificados é o principal argumento das entidades que são contrárias aos transgênicos. A agrônoma do Centro Ecológico, instituição não-governamental de defesa do meio ambiente, Maria José Guazzelli, critica a falta de estudos. 'A indústria partiu do pressuposto da equivalência substancial e que, por isso, não precisava mais pesquisas. A idéia de que são ‘quase a mesma coisa’ foi incorporada até juridicamente.'
Doutor em engenharia de produção, Leonardo Melgarejo, assessor do Incra, concorda com Galvão quanto à produtividade, mas exalta a necessidade de pesquisas mais rigorosas. Segundo ele, o que se tem de estudos vem dos Estados Unidos e da Argentina e atesta que as sementes convencionais têm produtividade 6% maior. Ele reforça a necessidade de análises sobre a reação das sementes transgênicas no RS. 'Os estudiosos mais conceituados nesta área deixaram claro que a gente ainda não sabe sequer o que é um gene. É prematuro estabelecermos como definitivo qualquer resultado.'
Começa a haver discordância quanto ao uso menor de herbicidas em áreas transgênicas. Melgarejo e Maria José citam o pesquisador norte-americano Charles Benbrook, segundo o qual, na próxima safra dos EUA, seria necessária a aplicação maior de agrotóxicos nas lavouras transgênicas, devido à resistência de ervas daninhas.

Fonte: Correio do Povo
 
:: Notícias Atualizadas
 
 
 
Copyright © 2004 Corretora Mercado | Política de Privacidade | Desenvolvido por M23