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Café - Colheita atrasada afeta as exportações de café
Data: 04/07/2008
 
O atraso na colheita de café arábica em São Paulo e Minas Gerais já está afetando as exportações brasileiras do grão, mas, em compensação, tem dado suporte aos preços internacionais da commodity. Maior produtor e exportador mundial do grão, o Brasil é, neste momento, com o início da safra 2008, o fiel da balança no mercado global.
Levantamento feito pelo Escritório Carvalhaes, de Santos (SP), mostra que os embarques de junho somavam 1,326 milhão de sacas de 60 quilos até o dia 26, com recuo de 12,5% sobre o mesmo período de maio.
Tradicionalmente, os preços do café arábica recuam durante o período de colheita no país, entre maio e agosto. Mas, como os trabalhos estão em ritmo lento, por causa da maturação tardia dos grãos, as cotações ganharam recentemente fôlego nas bolsas. Nos últimos 30 dias, os preços futuros do arábica acumulam alta de 11,45%, na bolsa de Nova York. Na quinta-feira, os contratos para setembro fecharam a US$ 1,5190 a libra-peso, recuo de 405 pontos. Segundo analistas de mercado, a queda desta quinta-feira refletiu as notícias de clima seco para os próximos dias sobre os cafezais do país.
"A colheita está atrasada em quase um mês", diz Gil Barabach, analista de café da Safras&Mercado. Até o dia 24 de junho, a coleta do tipo arábica no país estava 35% completa, ante 47% do total no mesmo período do ano passado, segundo levantamento da consultoria. Os cafezais do robusta, localizados no Espírito Santo, com início da colheita em março, não foram tão afetados. Até o dia 24 de junho, 74% do total estava concluído, contra 79% do mesmo período de 2007.
Segundo Barabach, o longo período de seca entre agosto e setembro do ano passado prejudicou a florada dos cafezais. "As chuvas ocorreram somente a partir de outubro. Por causa disso, a colheita tem sido selecionada, somente para a retirada dos grãos cereja [maduro]", diz. O ideal é que chova no período de florada dos grãos, entre os meses de agosto e setembro.
Apesar da recuperação dos preços do grão no mercado internacional, os ganhos dos produtores têm sido minados pela desvalorização do dólar frente ao real e aumento dos custos de produção, com a forte alta dos insumos, sobretudo de fertilizantes.
A colheita seletiva de grãos também tem encarecido os custos com a mão-de-obra, observa Barabach. Quando a maturação do grão é uniforme, a coleta é feita pelo sistema de derriça (retirada total dos grãos das árvores), com desembolsos menores.
A produção no Brasil está estimada em 45,544 milhões de sacas de 60 quilos, 35% maior que em 2007/08, segundo a COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO (CONAB). A Safras&Mercado estima oferta de 50,4 milhões de sacas.

Fonte: Valor Econômico
 
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