A Câmara dos Deputados da Argentina aprovou, sábado, o aumento de impostos para a exportação de grãos adotado em março pelo governo Cristina Kirchner. Com 128 votos favoráveis, a base governista conseguiu manter a elevação tributária, mas acrescentou compensações para pequenos e médios agricultores. A medida foi chancelada depois de 16 horas de sessão e, agora, segue para o Senado. Em discursos no plenário, os deputados da oposição criticaram o projeto que, segundo eles, não reduzirá a pobreza, como pretende o governo. E ainda citaram o Brasil como um exemplo a ser seguido. 'Esta lei não mudará a realidade da Argentina hoje. Produzimos cada vez menos leite e carne. O Brasil multiplica sua produção, suas cabeças de gado e já nos passou como maior produtor de carne do mundo', disse o deputado Pedro Morini, da opositora União Civica Radical.
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A Câmara dos Deputados da Argentina aprovou, sábado, o aumento de impostos para a exportação de grãos adotado em março pelo governo Cristina Kirchner. Com 128 votos favoráveis, a base governista conseguiu manter a elevação tributária, mas acrescentou compensações para pequenos e médios agricultores. A medida foi chancelada depois de 16 horas de sessão e, agora, segue para o Senado. Em discursos no plenário, os deputados da oposição criticaram o projeto que, segundo eles, não reduzirá a pobreza, como pretende o governo. E ainda citaram o Brasil como um exemplo a ser seguido. 'Esta lei não mudará a realidade da Argentina hoje. Produzimos cada vez menos leite e carne. O Brasil multiplica sua produção, suas cabeças de gado e já nos passou como maior produtor de carne do mundo', disse o deputado Pedro Morini, da opositora União Civica Radical.