Registro - Clima nos EUA motiva queda das commodities
Data:
08/07/2008
Previsões meteorológicas favoráveis à produção sobretudo de milho e soja nos Estados Unidos precipitou a queda das cotações das commodities agrícolas ou não ontem nas principais bolsas americanas. Em Chicago, os contratos futuros de segunda posição de entrega do milho (hoje ocupada pelos papéis para entrega em setembro) registraram a maior baixa permitida em uma única sessão (30 centavos de dólar) e fecharam a US$ 7,2775. Com isso, os ganhos acumulados em 2008 diminuíram para 55,92% - boa parte deles decorrentes das fortes chuvas no Meio-Oeste americano há algumas semanas. Também em Chicago, os futuros da soja para agosto (segunda posição) recuaram 70 centavos de dólar (4,24%), para US$ 15,79 o bushel, e os ganhos neste ano caíram para 30,04%. Já o trigo para setembro (segunda posição) perdeu 51,50 centavos de dólar (5,8%) e fechou a US$ 8,36 por bushel, com baixa acumulada de 6,38% neste ano. Com as previsões de chuvas desta vez favoráveis desde o leste de Colorado até a Pensilvânia, o índice CRB Reuters/Jefferies composto por 19 commodities registrou desvalorização de 2,8%, a maior desde 19 de março deste ano. Entre as agrícolas, o algodão também registrou perdas consideráveis e influenciou o tombo do índice, também tragado pela queda do petróleo (2,7%), esta determinada pelos sinais de desaceleração da economia européia. A saúde da economia dos EUA ainda concentra o temor global, mas o ritmo das atividades na Europa e no Japão também são acompanhados de perto.