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Soja - Com preços recordes, soja responde por 32% do superávit
Data: 09/07/2008
 
A balança comercial do agronegócio registrou no primeiro semestre um superávit (exportação menos importação) de US$ 28,1 bilhões, 23% maior que no período equivalente de 2007. Os preços internacionais recordes dos grãos contribuíram para o bom desempenho da líder das exportações brasileira: a soja.
Apesar do volume exportado semelhante ao mesmo semestre do ano passado - 20,6 milhões de toneladas contra 19,8 milhões de toneladas - o complexo soja registrou uma receita 70% maior, saindo de US$ 5,3 bilhões, para US$ 9 bilhões. Sozinho, o complexo soja foi responsável por 32% do superávit da balança, ante o participação de 21,9% no primeiro semestre de 2007.
A receita com óleo de soja também cresceu muito mais, apesar do mesmo volume embarcado. Foram 1,025 milhões de toneladas, que renderam US$ 1,2 bilhão, receita que de janeiro a junho de 2007 foi de US$ 665 milhões. "O Brasil não ocupou mercado da Argentina, mesmo porque, apesar da greve no país vizinho, as indústrias, que estão localizadas lá ao lado do porto, conseguiram fazer embarques. Além disso, a indústria brasileira de biodiesel está absorvendo o produto no mercado interno ", avalia Fábio Trigueirinho, diretor da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove). Os embarques de soja em grão cresceram 8% em volumes, de 12,7 milhões de toneladas para 13,7 milhões de toneladas e a receita evoluiu 69%, de US$ 3,39 bilhões para US$ 5,7 bilhões.
Carnes
Como já era esperado, a carne bovina registrou queda de 23% no volume exportado neste primeiro semestre, fechando em 702 milhões de toneladas (líquida), ante as 868 milhões de toneladas de igual período de 2007. Apesar disso, a receita evoluiu de US$ 2,2 bilhões para US$ 2,5 bilhões. Essa compensação é relativa, na avaliação de Luiz Carlos de Oliveira, diretor-executivo da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec). Isso porque o aumento ocorreu nos valores absolutos, e não nos valores líquidos. "Os preços das carnes aumentaram no mercado internacional", acrescenta.
Além de recuo de compras da União Européia, também houve menor importação de outros clientes do Brasil, sobretudo no Oriente Médio e na Ásia, mercado que pagam menos e, portanto, que não absorveram os aumentos do preço da carne no mercado brasileiro - resultante da alta da arroba do boi.
"Por isso, o mercado da União Européia não pode ser descartado de forma alguma. Pois além de ter sido e ser importante na consolidação do Brasil como maior exportador mundial, também é um dos mercados que melhor paga pela nossa carne", afirma o executivo da Abiec.
Ele acrescenta que, de fato, a oferta de matéria-prima está escassa no País, o que se agrava com o fato de poucas fazendas estarem aprovadas para exportar ao bloco europeu. "Essas propriedades autorizadas saíram de 10 mil para 100", lamenta.
Leite
Há até poucos anos praticamente inexistente, as exportações de produtos lácteos neste semestre já quase alcançaram a receita toda registrada nos doze meses de 2007. Os embarques renderam até junho US$ 238 milhões, ante os US$ 299 milhões de todo o ano de 2007. Na comparação com o mesmo semestre de 2007, a receita é 159% maior. A expectativa da Leite Brasil é de que a receita do setor em 2008 atinja US$ 500 milhões nas exportações. "O Brasil era, até cinco ou seis anos, importador de leite. A melhora no mercado mundial, estimulou a produção interna e a receita do produtor", avalia Jorge Rubez, presidente da Leite Brasil.
Em 2006, a produção de leite no País era de 25,3 bilhões de litros, segundo a entidade. O volume avançou para 26,6 bilhões em 2007 e, para 2008, deve encerrar em 27,8 bilhões de litros. "As exportações ainda representam pouco do nosso total produzido mas é importante para equilibrar a oferta interna e elevar os valores pagos ao produtor", comemora.

Fonte: Gazeta Mercantil


 
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