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Trigo - Sem proteção da TEC, produtor de trigo deixa de ganhar 15%
Data: 10/07/2008
 
As medidas recentes do governo para combater a inflação da farinha de trigo já refletem no bolso do triticultor. A isenção da Tarifa Externa Comum (TEC) e do Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante (AFRMM) abriu a concorrência do cereal a outros mercados de fora do Mercosul, pressionam o mercado interno e o resultado é que o produtor de trigo no Brasil está recebendo 15% menos pela tonelada.
De acordo com levantamento feito pela Safras & Mercado, sem a incidência da TEC - de 10% para importação de fora de Mercosul - e do AFRMM , a tonelada do trigo dos Estados Unidos, partindo do Golfo do México, chegaria a São Paulo em R$ 760,00. Assim, para competir, um produtor paranaense tem que vender o trigo a R$ 700. Já com a incidência das duas taxas o trigo americano custaria em São Paulo R$ 880 a tonelada e o produtor do Paraná poderia negociar o cereal a um valor 15,7% maior, ou seja, a R$ 810 a tonelada.
"Essa queda significa um valor R$ 6 menor pela saca. É praticamente a margem de lucro do produtor", analisa Cassiano Bragagnolo, analista econômico da Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar). Ele alerta que a isenção de impostos para a importação de duas toneladas de trigo de fora do Mercosul poderá aumentar os estoques iniciais na época da chegada da próxima safra nacional, diminuindo a necessidade de compra dos moinhos.
Segundo Bragagnolo, a COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO (CONAB) aumentou de 221 mil toneladas para 1,5 milhão os estoques iniciais para esta safra no último relatório de grãos. "Somando a safra 2007/08 e a 2008/09 houve um aumento de 800 mil toneladas na importação. Isso está acima do previsto e deverá causar um impacto nos preços durante a safra", prevê. Segundo a CONAB, a média do custo operacional para este ciclo é de R$ 571 a tonelada.
"O medo de desabastecimento em abril fez com que os preços chegassem a R$ 779 a tonelada. Com a liberação de mais uma tonelada para importação, o mercado doméstico se afastou um pouco do internacional", diz Élcio Bento, analista da Safras & Mercado . Ele estima que até junho, a indústria tenha importado 361 mil toneladas de trigo com isenção, o que equivalente a excedente de 1,6 milhão de toneladas.
Lawrence Pih, presidente do Moinho Pacífico, discorda que a redução da TEC seja a responsável pelo recuo nos preços internos que, segundo ele, não chegam a 16%, mas ficam próximos de 8%. "A tonelada do trigo no Paraná está em R$ 740", cita Pih.
O empresário diz que, se a TEC ainda vigorasse, a Argentina iria pressionar os preços internos pois o governo vizinho já autorizou a importação de 500 mil toneladas do cereal ao Brasil. "Cotei ontem o valor da tonelada na Argentina que está valendo US$ 340, o que representa valor menor do que o trigo americano que tem preço semelhante, mas um frete maior, de US$ 85 a tonelada, ante o custo de US$ 40 do transporte da Argentina até Santos", compara Pih.
Ele acrescenta ainda que se não houvesse a retirada da TEC, a Argentina iria aproveitar para aumentar seus preços ao Brasil.

Fonte: Gazeta Mercantil
 
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